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Polícia prende homem apontado como 'invisível'; supeito mudou de aparência várias vezes

Investigações apontam que o suspeito, conhecido como Loirinho, também pode estar envolvido com tráfico internacional de drogas

Folha Vitória|

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Durante uma ação conjunta entre policiais civis e militares, um homem suspeito de chefiar o tráfico de drogas em Barra do Riacho, litoral de Aracruz, foi detido no município de Anchieta, no sul do estado. Adeliton Emiliano Marinho, conhecido como "Loirinho", de 31 anos, também é apontado por envolvimento em homicídios na região.

Segundo a polícia, o suspeito possui quatro mandados de prisão preventiva em aberto por homicídio e tráfico de drogas; além de quatro condenações pelos mesmos tipos de crimes.

De acordo com o chefe da Polícia Civil, delegado José Darcy Arruda, "Loirinho" é considerado como um bandido ''praticamente invisível", por causa de sua habilidade para se esconder e por trocar constantemente de nome e estilo.

"Em 2019 foi feita uma mega operação na região de Aracruz onde foram presas 23 pessoas. Ele já era o mentor intelectual dessa organização criminosa voltada para o tráfico de drogas. A partir daí, ele se tornou uma 'pessoa invisível', mas mesmo assim comandando o crime e o tráfico naquele região. Ele responde por vários homicídios. Ele fez mudança de nome, trocou a documentação, fez harmonização facial para se esconder da polícia", explicou o delegado.

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Para fugir da polícia e continuar comandando o tráfico na região, Adeliton mudou de aparência muitas vezes ao longo da vida. Ele chegou a mudar de nome e já se identificou como Wanderson Martins da Silva. Mesmo com os inúmeros disfarces, foi descoberto pelos policiais.

Tráfico internacional

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Em 2009, Adeliton invadiu uma delegacia no município de Castelo. Ele estava fortemente armado e tinha como objetivo resgatar um preso. O suspeito chegou a roubar armas da delegacia. "Era uma pessoa que, naquela época ainda novo, já tinha na sua formação um DNA criminoso de extrema periculosidade", apontou o delegado.

Segundo o chefe da Polícia Civil, o suspeito pode estar envolvido com tráfico internacional de drogas. As penas somadas por tantos crimes pode chegar a mais de 100 anos.

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De acordo com os policiais, Adeilton estava num momento de lazer com a família quando foi preso e não reagiu. Na casa, os policiais apreenderam aproximadamente R$ 3 mil.

"Foi uma prisão extremamente difícil que exigiu, pelo menos, uns seis meses de investigação para a localização dele", afirmou o delegado de Aracruz, André Jaretta.

As investigações apontaram como que ele controlava o tráfico de drogas em Aracruz. O delegado afirmou que todas as práticas relacionadas ao tráfico na região tinham sempre o aval de Adeilton.

"Todo o tráfico de drogas da Barra do Riacho era controlado por ele. Nenhum entorpecente era comercializado por lá sem passar por ele. Da mesma forma, não havia homicídios relacionados ao tráfico naquela região, sem a autorização dele. Todos os criminosos que atuavam lá cumpriam as determinações dele", explicou o delegado.

* Com informações da repórter Milena Martins, da TV Vitória/Record TV.

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