Preço médio da gasolina comum cai R$ 2,05 em um ano nos postos do ES
Em 1º de maio de 2022, a gasolina comum era vendida pelo valor médio de R$ 7,53 no Espírito Santo
Folha Vitória|Do R7
Nos últimos 12 meses, o preço médio da gasolina comum nos postos do Espírito Santo teve uma redução de até R$ 2,05. Na última semana, os motoristas capixabas tiveram que desembolsar R$ 5,50 por litro do combustível, de acordo com dados fornecidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural).
O valor está bem abaixo do preço do combustível encontrado nos postos há um ano. Em 1º de maio de 2022, a gasolina comum era vendida pelo valor médio de R$ 7,53 no Espírito Santo.
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O movimento de queda atinge também o diesel S-10. Em maio do ano passado, o litro do combustível era comercializado por R$ 6,56, chegando a R$ 7,53 em junho. Na semana de 1º a 7 de maio deste ano, o valor médio nos postos capixabas era de R$ 5,60.
Ao nível nacional, o valor médio da gasolina variou até 23,4% nos últimos 12 meses. Dados da ANP mostram que para abastecer o carro, o motorista pagou, em média, R$ 5,49 por litro do combustível na última semana. Ou seja, R$ 1,81 a menos do que o valor cobrado em maio de 2022, quando chegou a bater o recorde de R$ 7,30.
Em outubro do ano passado, a gasolina alcançou o menor valor desde janeiro de 202, quando o litro era vendido por R$ 4,76. Há sete meses, o preço médio do combustível no Espírito Santo era de R$ 4,78, na semana encerrada em 16 de outubro.
O motivo da queda nos preços em 2022 foi reflexo da mudança nas regras de aplicação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a desoneração dos impostos federais.
Em março, o preço da gasolina voltou a subir, pois teve reflexo da volta da cobrança dos impostos federais PIS/Cofins sobre os valores do combustível nas refinarias. Esses tributos são repassados ao consumidor final na ponta da cadeia de consumo.
Nova política de preços
A Petrobras informou nesta terça-feira, 16, que sua Diretoria Executiva aprovou nesta segunda-feira, 15, a estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina da estatal, em substituição à política de preço de gasolina e diesel comercializados por suas refinarias.
A nova estratégia usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; e o valor marginal para a Petrobras.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal explica que o custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos; já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino.
Segundo a Petrobras, "os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
A Estatal ainda afirma que a precificação competitiva mantém um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico, sob a premissa de manutenção da sustentabilidade financeira da companhia.
"A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com sua sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado", completa a petroleira.
*Com informações do R7 e do Estadão