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Problemas de pele podem indicar excesso de ansiedade ou estresse, alerta dermatologista

Dia 23 de setembro foi escolhido como o Dia Mundial do Combate ao Estresse para conscientizar a populações sobre os perigos do estresse prolongado na saúde

Folha Vitória|

Folha Vitória
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Olheiras, bolsas em baixo dos olhos, rugas. É na pele que aparecem as primeiras consequências, visíveis, do estresse prolongado. Caracterizado por um estado de alerta, que provoca reações físicas e emocionais, o estresse não é apenas um estado emocional, mas mecanismo fisiológico de sobrevivência. O problema acontece quando esse estado se torna crônico, o que torna o organismo mais vulnerável a doenças, como as relacionadas a pele.

De acordo com a médica dermatologista Dra. Hellisse Bastos, grande parte das doenças de pele tem uma ligação com o estado emocional do paciente, que pode provocar tanto o surgimento, quanto o agravamento das condições. “Durante esse estado, o corpo libera Cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, que é capaz de condicionar o organismo a um estado inflamatório e a imunidade baixa quando entra em um estado alterado a longo prazo, prato cheio para que doenças de pele ataquem”, explica.

Há ainda estudos que relacionam o estresse com o envelhecimento precoce, à exemplo de uma pesquisa publicada no periódico Inflamm Allergy Drug Targets, que expôs que a liberação constante de cortisol causada pelo estresse crônico pode causar atrofia cutânea e reduzir a quantidade fibroblastos, responsável por sintetizar substâncias como colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza da pele. Sem contar que o aumento na liberação de adrenalina ocasiona menor reparação celular, assim como geram mais radicais livres, ambos associados ao processo de envelhecimento, pontua a dermatologista.

Outro agravante é que o estresse não vem sozinho. Sono de baixa qualidade e alimentação ruim tendem a vir acompanhados desse quadro. “São alterações que modificam a produção hormonal e a barreira protetora da pele, tornando-a mais suscetível a alergias, assim como também pode afetar a produção das glândulas sebáceas e agravar a acne”, exemplifica a dermatologista que destacou algumas doenças que podem se desencadear desse desequilíbrio emocional:

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Psoríase

Reconhecida por lesões avermelhadas e descamativas, a Psoríase é uma doença inflamatória que tem o estresse como fator agravante. “O fator genético é, geralmente, a causa das lesões, mas é ao se submeter a níveis de estresse constantes que as crises da doença podem surgir”, elucida Dra. Hellisse Bastos.

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Dermatite atópica

Nessa condição, a camada protetora da pele é alterada, o que causa sintomas como infecções cutâneas, alergia e coceira. No quadro de estresse, essa barreira protetora sofre ainda mais baixas, já que há redução na produção e diferenciação das células que compõem essa camada protetora, favorecendo a doença, aponta a dermatologista.

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Acne

No caso da acne, o aumento de Cortisol causa alteração nos hormônios androgênios, que acabam acionando as glândulas sebáceas, que por sua vez, liberam óleos na pele e causam espinhas e cravos. “Além disso, um Cortisol alterado associado a uma má alimentação, também são catalisadores do problemas. Cuidados como evitar espremer e lavar o rosto com os produtos adequados devem ser tomados. Caso a situação se agrave, o dermatologista deve ser acionado para um tratamento mais profundo da causa”, aponta Dra. Hellisse Bastos.

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