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Protagonismo feminino faz parte dos projetos da Druzina Content

O game Winged e o documentário Game Girls são produções que ressaltam o protagonismo feminino e têm lançamento previsto para os próximos...

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

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A questão de gênero e do protagonismo feminino fazem parte do tema de diversos projetos da Druzina Content. Com uma equipe comandada exclusivamente por mulheres, a questão é abordada e trabalhada com muita atenção. Nos últimos anos, a produtora tem aperfeiçoado o compromisso de ser uma empresa que busca ter um espaço acolhedor, respeitoso e seguro. Em meio às comemorações do Mês da Mulher, duas obras em fase de finalização da empresa têm o protagonismo feminino como foco central.

Nas produções desenvolvidas na produtora, o tema do protagonismo feminino e as questões estruturais sociais, que não devem ser repetidas em narrativas, são constantemente aprimoradas e discutidas. Consciente do compromisso na formação de uma sociedade mais plural, além de estimular e inspirar outras mulheres da indústria, a equipe da Druzina Content, liderada por Luciana Druzina, está sempre aberta a fazer trocas, mentorias e consultorias com outras mulheres da indústria.

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Um exemplo desse posicionamento é o novo game em fase final de produção, com lançamento previsto para o segundo semestre, Winged, um jogo que inova ao combinar literatura e games. O game inspirado no livro Menina de Asas de Pablo Moreno foi projetado para mobile, é um jogo plataforma onde em vez de moedinhas, o jogador precisa coletar um número específico de folhas de livros para abrir a biblioteca e gradualmente habilitar adaptações de livros clássicos da literatura mundial que estão em domínio público.

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A cada livro ativado, o personagem ganha uma "asa" diferente que permite adquirir diferentes habilidades no jogo, fazendo metáfora com as asas da imaginação que os livros inspiram. As fases também são inspiradas nos livros clássicos, passando por Alice Através do Espelho, Chapeuzinho Vermelho, Mágico de Oz, Don Quixote, Sherazade, Peter Pan, O Pequeno Príncipe, Menino do Dedo Verde, João e o Pé de Feijão e 20 mil léguas submarinas.

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A CEO Luciana Druzina assina o game design e a criação do projeto. Este é o primeiro jogo solo da Druzina Content (que já possui outros, como SILO, em coprodução com a Petit Fabrik). Luciana fez questão de contar com uma equipe majoritariamente composta por mulheres para este projeto. A produtora contou com a parceria do estúdio Sorora Game Studio, empresa formada por uma equipe de mulheres desenvolvedoras que une produção de jogos de entretenimento, aliando a ludicidade da indústria à visão e protagonismo feminino.

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Winged foi contemplado em um edital de Projetos Transmídias de Curta-Metragem de Animação e Jogo Eletrônico do Ministério da Cultura em parceria com a Ancine através do Fundo Setorial do Audiovisual, o qual destinava uma cota para desenvolvedoras mulheres. "Estes incentivos são importantes principalmente na indústria de games”, acrescenta Luciana que explica, ainda, que a equipe de desenvolvimento do projeto teve o cuidado de pensar minuciosamente nas artes e adaptações literárias a uma democratização discursiva atual.


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Outra produção que ressalta o protagonismo feminino dentro e fora das telas é o documentário Game Girls. O longa-metragem, dirigido por Saskia Sá, é uma coprodução entre a Druzina e a Horizonte Líquido e está em fase de pós-produção, finalizando o design de som e animação.

O filme, com foco no público adolescente, combina animação com imagens reais e mostra o universo dos games com depoimentos de mulheres de diversas partes do mundo. A produção, que também contou com uma equipe técnica composta em sua maioria por mulheres, tem um projeto visual que simula o ambiente virtual de gameplay. Quem conduz a obra é uma personagem chamada Mega, uma transumana que vive no metaverso, retratada em animação. Ela interage com as entrevistadas, abordando o tema de uma forma leve e divertida, exaltando o protagonismo feminino e inspirando o público.

Mega fica intrigada ao ouvir os depoimentos de tantas mulheres da indústria dos jogos eletrônicos. Ao mesmo tempo, se sente inspirada com suas trajetórias. A produção entrevistou mulheres profissionais da indústria, garotas jogadoras de campeonatos de e-sports e personalidades da indústria dos games mundial, como Jane Jensen, Brenda Romero, Cara Ellison e Limpho Moeti. Há entrevistadas dos Estados Unidos, Irlanda, Escócia, África do Sul e Portugal, além do Brasil. Os depoimentos tratam de temas como a participação histórica de mulheres como jogadoras, criadoras e desenvolvedoras, a evolução das personagens femininas nos jogos e o machismo do mundo geek.

Luciana Druzina levou o projeto em finalização em fevereiro para o EFM European Film Market, do Festival Internacional de Cinema de Berlim. Lá, realizou diversas reuniões com curadores de festivais e sales agents, tendo causado grande repercussão e interesse. A previsão de lançamento de Game Girls no circuito de festivais é no segundo semestre de 2023.

A Druzina Content, é uma das contempladas com o Selo da Diversidade, da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais) que visa destacar boas práticas de empresas com iniciativas de promoção, valorização e incentivo à igualdade e à diversidade no mercado de produção de jogos, através do reconhecimento de determinadas ações consideradas de impacto no cenário atual brasileiro. Também faz parte de associações, como ADJogos RS (Associação de Desenvolvedores de Jogos Digitais do Rio Grande do Sul) e integra o Comitê da Diversidade, onde são discutidas várias práticas e trocas no que tange também a participação das mulheres na indústria dos games.

"Nos últimos anos o setor de jogos eletrônicos apresenta um crescimento exponencial na presença de mulheres como desenvolvedoras, game designers, chefe de programação e em diversas outras funções na indústria. Infelizmente, a desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda existe e é visível e há muitas dificuldades a serem enfrentadas como a discriminação, o assédio sexual e a desvalorização profissional, por exemplo. Por isso é tão importante dar mais oportunidades a empresas plurais comandadas por mulheres e continuarmos lutando e inspirando", finaliza Luciana.

Sobre a Druzina Content

A premiada empresa Druzina Content possui mais de 15 anos de experiência no mercado de inovação audiovisual e produção de conteúdo. Atualmente, Druzina tem presença em mais de 50 países, nas mais diversas plataformas, salas de exibições e canais, incluindo Prime Video, Nickelodeon, Youku, Canal Futura, Netflix, Tv Brasil, Tv Cultura, ZooMoo Kids, GloboPlay, Telecine, Box Kids, Canal Brasil, entre muitos outros.

A empresa atua principalmente nos segmentos de cinema, televisão e games. Com o propósito de criar propriedades intelectuais sem fronteiras e produzir histórias que precisam ser contadas, suas obras já participaram de diversos festivais e mercados, recebendo inúmeros prêmios. A empresa tem como fundadora e CEO Luciana Druzina, que atua no mercado há mais de 20 anos e é membro da International Academy of Television Arts & Sciences, fazendo parte da comissão julgadora do International Emmy® Awards. Em reconhecimento à atuação da Druzina Content no mercado externo, a empresa audiovisual conquistou o Prêmio Exportação ADVB por três anos consecutivos (2020, 2021 e 2022), uma conquista inédita para o setor de economia criativa e para a indústria audiovisual brasileira.

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