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Quase 60% dos brasileiros adiam compras para poupar

Pesquisa aponta que 31% estão adiando decisões de compra por precaução, devido a pandemia; o investimento é uma opção para que deseja garantir uma renda extra durante a instabilidade do cenário atual

Folha Vitória|

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Uma sondagem feita no mês de outubro pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) mostrou que os consumidores estão mais cautelosos durante o período de pandemia. A pesquisa foi feita com 1.171 pessoas para saber: você tem adiado compras de bens ou serviços por causa da pandemia? 

De acordo com o estudo, 58% dos consumidores brasileiros responderam que sim. Destes, 53% tem como principal motivo a incerteza com relação à pandemia e 31% estão poupando por precaução com medo do desemprego de alguém na família (19%) ou com dificuldade de obter emprego (13%).

De acordo com o assessor de investimentos Bruno Boulanger, este é um bom sinal em relação a educação financeira dos brasileiros. “Boa parte desses consumidores estão adiando compras por situações que estão sendo vivenciadas em virtude da pandemia, como: o aumento da inflação dos alimentos, os altos índices de desempregos e a queda na renda do brasileiro, além do aumento da incerteza e imprevisibilidade do cenário futuro. Diante disso, a saída – mesmo para quem ganha menos, como mostra a pesquisa – é poupar. Vale ressaltar que, para uma boa gestão financeira pessoal, é recomendado construir uma reserva de emergência equivalente a seis meses de gastos fixos da família”, orientou.

A pesquisa revela ainda que o percentual de pessoas com maior interesse em economizar para o futuro aumenta entre as famílias que ganham menos de R$ 2.100,00 e vai diminuindo na medida que a renda aumenta. 

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“É importante cada um entender a sua realidade para definir qual o melhor tipo de investimento, mas como estamos falando de uma reserva para uma possível emergência, a liquidez do investimento é um fator primordial”, indicou.

As opções de investimentos que geralmente atendem à esse tipo de demanda devem ter alta liquidez – que é a possibilidade de resgatar o recurso em curto prazo com mais facilidade – e baixo risco. Desta forma, confira a seguir, algumas opções com estas características, selecionadas pelo especialista em investimentos.

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Tesouro Selic (LFT)

Aplicar em LFT é investir na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, com o menor risco possível entre todos os produtos de investimento disponíveis no mercado financeiro brasileiro. Trata-se de um título pós-fixado, ou seja, sua rentabilidade é determinada por um indexador (no caso, a Selic), sem nenhum acréscimo ou desconto. Dentre os títulos disponíveis, é o que conta com comportamento mais estável, sem oscilações relevantes.

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Fundo de renda fixa com liquidez diária

Neste caso, o investidor aplica o seu dinheiro no fundo, que será administrado pelo gestor em diferentes ativos. Para não arriscar o patrimônio, é importante optar pelos fundos DI ou de renda fixa. Neles, o gestor aplica em ativos conservadores e a sua reserva estará mais segura.

Rendas fixas (CDB, LCI, LCA, dentre outras opções com liquidez diária)

É a modalidade mais procurada pelos investidores que procuram rendimentos mais estáveis e segurança. Caso não tenha nenhuma reserva de emergência, é o primeiro tipo de investimento que deve ser feito. A Renda Fixa, como o próprio nome já diz, possui uma rentabilidade previsível e pode ser fixada em um percentual mensal ou seguir algum índice como a taxa Selic, o CDI, a inflação ou outro, além de ter a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

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