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Quase metade dos brasileiros quer comprar pela internet em 2022

A compra de serviços e produtos em lojas on-line confirma uma tendência que se intensificou na pandemia. Segundo especialista, o uso de APIs facilitou a transformação digital, principalmente para quem quer iniciar no e-commerce.

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Os brasileiros estão, cada vez mais, se rendendo às facilidades da Internet. Se em 2021 a frequência de compras on-line aumentou 71% em relação a 2020, para o próximo ano a tendência é que 49% vão comprar ainda mais em lojas virtuais. Os dados são da pesquisa Panorama da Experiência do Consumidor, realizada pela Opinion Box e Bornlogic, e mostram que estar fora do comércio virtual não é mais uma opção para quem quer vender.

De forma geral, as empresas já entenderam isso, especialmente as de pequeno e médio portes. Levantamento da Serasa Experian realizado em maio deste ano mostrou que 83,1% das pequenas e médias empresas pretendem continuar a aposta no sistema on-line para fazer negócios, mesmo após o fim da pandemia. Nesse cenário, automatizar as vendas, com a melhoria de sites e criação de aplicativos é um investimento que não pode ser adiado. Essa tarefa se tornou mais fácil com o surgimento da chamada Interface de Programação de Aplicação, mais conhecida como API, da sigla em inglês.

Com mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia da informação, José Ricardo Alves Mororó explica que o uso das APIs para a criação de plataformas de vendas tende a facilitar toda a operação, especialmente para quem vai iniciar no mercado on-line. “As APIs têm a vantagem de viabilizar novos serviços ou melhorar os já existentes, voltados para os mais diversos tipos de funções, evitando fraudes, diversidade e modalidades de pagamento, emissão de notas, recomendação de produtos, além da automação do marketing e da logística”, esclarece.

Mororó explica também que outra vantagem do uso da API no desenvolvimento de sistemas digitais para empresas, seja vendendo produtos ou serviços ou, ainda, usando para melhorar sistemas internos de produção, é a possibilidade de integração com interfaces já existentes, sem a necessidade de se criar tudo desde o início. “Com esse grau de integração há uma garantia maior de eficiência, uma vez que automatizando as atividades que levariam muito tempo para serem executadas manualmente, adotando APIs não é preciso fazer desenvolvimentos do zero, o que as tornam opções mais simples, produtivas e econômicas, considerando redução de trabalho”, complementa.

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O uso do Open Banking, uma inovação no mercado financeiro lançada em 2021, ocorreu graças ao uso de APIs, lembra José Ricardo Mororó. O aproveitamento dos sistemas já existentes permitiu o compartilhamento de dados entre os bancos, facilitando a vida dos correntistas. “Sem API seria impossível popularizar serviços e ofertas, simplificando o compartilhamento de dados, possibilitando um mercado mais competitivo e seguro com seus diversos modelos de negócios”, atesta o profissional.

A segurança das operações também é uma preocupação que o uso de APIs pode reduzir. E cuidar da segurança das operações on-line precisa estar entre as prioridades dos gestores, especialmente quem realiza operações financeiras na Internet, como é o caso do uso de sistemas bancários ou realização de negócios digitais. Segundo dados da Anti-Pishing Working Group (APWG), apenas durante o primeiro trimestre de 2021, foram detectados mais de 200 mil sites de phishing, termo que significa pescar dados de usuários da internet para uso em fraudes. Pelo menos 7,6% dos ataques foram direcionados ao e-commerce e 5,8% aos serviços de logística ou entrega de encomendas.

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Quanto mais variadas forem as ofertas de pagamento digital, melhor para a empresa

A pesquisa Panorama da Experiência do Consumidor, citada acima, também mostrou um dado importante para empresas que querem iniciar ou fortalecer negócios realizados pela internet. Quanto mais opções de pagamento online a empresa disponibilizar, mais fácil será fidelizar clientes, que estão cada vez mais familiarizados com esse tipo de compra. A pesquisa mostrou que 71% dos entrevistados afirmaram usar o smartphone para compras na internet e o Pix se tornou o meio de pagamento preferido, conhecido e utilizado por 86% dos participantes. Para coletar os dados, a Opinion Box e Bornlogic entrevistaram 2.129 consumidores de todo o Brasil.

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