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Quer saber se sua máscara é eficaz contra a covid-19? Faça o teste e descubra!

Diante do surgimento das novas variantes, especialista alerta que é importante manter as narinas protegidas, deixando a máscara ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e a boca

Folha Vitória|

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O surgimento das novas variantes que apresentam taxa de transmissibilidade maior do coronavírus fez com que gerasse uma nova dúvida com relação à doença: a máscara caseira é, de fato, eficaz? A França, por exemplo, passou a desaconselhar o uso de máscaras de pano, indicando as máscaras profissionais, como a PFF2 e a N95, ambas com filtragem de 95%, ou outra com filtragem maior que 90%.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que máscaras de pano devem ter mais de uma camada de proteção para que uma pessoa possa entrar em aeroportos e aviões. As novas regras também proíbem qualquer tipo de máscara de acrílico, plástico transparente ou aquela que tenha válvula de expiração nesses locais.

As narinas são as principais vias de contaminação pelo SARS-CoV-2, por isso é importante manter a área protegida, deixando a máscara ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e a boca. Segundo a infectologista Claudia Maruyama, do Hospital San Genaro, em São Paulo, as máscaras caseiras continuam eficazes na proteção contra o coronavírus e as variantes do Reino Unidos, da África do Sul e do Amazonas desde que tenham pelo menos três camadas de tecido.

Teste

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Para saber se uma máscara de pano ainda está adequada para uso ou possui camadas de proteção suficientes, a infectologista orienta fazer o teste do sopro. “Vista a máscara e assopre a chama de um fósforo ou isqueiro. Se o ar passar, é porque ela não protege mais”, afirma.

Ela explica que a PFF2 e a N95 são equipamentos de proteção usados por profissionais de saúde e que a procura em larga escala pode provocar sua escassez. O uso desses tipos de máscara fora do ambiente hospitalar é recomendado para imunodeprimidos ou em locais fechados com grande concentração de pessoas.

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Tanto a N95 quanto a PFF2 têm efeitos equivalentes na proteção contra o vírus, de 95%, desde que não tenham válvulas. “A válvula permite que o ar seja expelido, facilitando a disseminação do vírus”, explica a infectologista.

Apesar de oferecerem uma proteção maior - nas de tecido a proteção é de cerca de 70% -, as máscaras profissionais são mais rígidas e precisam ser ajustadas à face, o que pode dificultar o uso correto. “Não adianta usar e deixá-la frouxa, ficar toda hora mexendo na parte da frente e correr o risco de se contaminar”, avalia a médica.

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“A diferença entre elas está apenas na nomenclatura, que está relacionada à destinação e ao registro. A N95 era produzida para profissionais da saúde e a PFF2 era usada em fábricas e indústrias”, explica Cláudia.

*Com informações do Portal R7

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