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Suspeito de matar jovem por ciúmes da ex é preso e polícia descobre plano de novo homicídio

As investigações apontaram que o chapeiro foi morto em agosto apenas por ter conversado com a ex-mulher do suspeito

Folha Vitória|

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A polícia desvendou o caso de um chapeiro que morreu assassinado na Serra. O crime aconteceu porque o ex-marido de uma mulher não aceitava que ela conversasse com a vítima. No dia da prisão do mandante do crime, a polícia ainda descobriu que o suspeito já se preparava para matar outra pessoa pelo mesmo motivo.

O jovem, identificado como Daniel Moreira, 23 anos, perdeu a vida sem motivo. Ele trabalhava como chapeiro e era apaixonado por jogos online, carismático e cheio de amigos. Ele foi assassinado a tiros porque conversou com a ex-mulher de um homem possessivo. 

Quando um assassinato acontece, o primeiro passo da polícia é investigar a vítima. Segundo as investigações, Daniel não se envolvia com nada de errado e nunca tinha namorado. Essa mulher era a primeira que ele estava começando a conversar. Eles se falaram duas semanas pela internet e marcaram um encontro para o dia 31 de agosto. Nesse encontro, eles nem ficaram juntos. Apenas conversaram e, a partir desse dia, começava o plano para tirar a vida dele.

O crime aconteceu no dia 03 de agosto, no bairro das Laranjeiras, na Serra, apenas três dias depois de Daniel ter conhecido pessoalmente a mulher. Durante o encontro, o ex-marido da moça chegou a abordar os dois enquanto conversavam. Depois disso, o suspeito discutiu com ela. "Quando ela saiu da residência, o ex-marido conversa com essa moça novamente e a leva até em casa, que fica próximo ao local onde Daniel Morava. Quando a moça chega em casa, ela liga para o Daniel e ele diz para ela: 'seu ex-marido está na porta da minha casa'", contou o delegado.

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De acordo com a polícia, o mandante é o ex-marido, possessivo e que não aceitava o rompimento. "Ele é dissimulado, possessivo, obsessivo, extremamente machista, tinha uma ação de propriedade com a ex-mulher. Ele a via como um objeto e não como uma ex-mulher". disse o delegado Rodrigo Sandi Mori.

Ele pediu ao próprio funcionário que o ajudasse no crime e juntos eles conseguiram uma pessoa para matar Daniel, em troca, eles seriam pagos. A polícia informou, ainda, que o atirador era cunhado do funcionário e que cobrou R$ 3 mil para cometer o crime. Cada um tinha uma função traçada no plano. O mandante ficou ao redor do trabalho da vítima, o intermediário a observou esperando o momento de agir e o executor deu os tiros. 

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Um dos fatores surpreendentes nesse crime é que nenhum dos três tinha passagem e estavam acima de suspeitas. O mandante, por exemplo, tinha uma serralheria e o intermediário era funcionário dele. "Tanto o executor, como o intermediário, confessam o crime com uma riqueza de detalhes da dinâmica, da motivação e da autoria. Porém o mandante nega a autoria, mas temos provas contundentes contra ele", disse Sandi Mori.

Depois da morte de um inocente, a polícia concluiu o inquérito e os três estão no presídio. "Foram duas operações realizadas pela DHPP Serra. No dia 21 de setembro, o mandante do crime, que foi responsável por conseguir a arma e contratar o executor foi preso no bairro Goiabeiras, em Vitória. No dia seguinte, realizamos as prisões do executor e do intermediário", explicou Sandimori.

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A história não acaba por aí. A polícia prendeu o ex-marido horas antes dele sair para matar um outro homem que a ex-mulher estava conversando. "No dia em que realizamos a prisão dele, segundo o que foi colhido nas investigações, ele já tinha descoberto que a ex estava conversando com outra pessoa e já tinha levantado o local de trabalho. Se não realizássemos a prisão, outra pessoa ia morrer", relata o delegado.

*Com informações da repórter Nathália Munhão, da TV Vitória/Record TV

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