Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Veja 6 hábitos que podem reduzir o risco de desenvolver Alzheimer

O Alzheimer é a demência mais comum após os 60 anos, mas é importante que se comece a pensar nela o quanto antes, pois é possível reduzir o risco de desenvolvê-la com hábitos saudáveis

Folha Vitória|

Folha Vitória
Folha Vitória Folha Vitória

Celebrado nesta terça-feira, dia 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, é uma iniciativa mundial que tem como objetivo combater o estigma e a desinformação sobre esta que é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos 30 milhões de pessoas são afetadas por essa doença em todo o mundo. No Brasil, a projeção é de que cerca de 2 milhões de idosos tenham a doença. 

O Alzheimer não tem cura, mas é tratável e pode ter seus efeitos atenuados com medicamentos específicos, reabilitação cognitiva, exercício físico e bastante apoio familiar. Além disso, segundo especialistas, adotar hábitos saudáveis contribui para afastar a doença ou até minimizar as suas consequências.

“Ocasionalmente, ter pequenos esquecimentos, perder objetos ou ter ou ficar mais distraído e levar mais tempo para lembrar pode ser efeitos do envelhecimento da memória, que não são Alzheimer”, explica o geriatra Roni Chaim Mukamal.

Publicidade

Contudo, é preciso ficar atento quando essas situações se tornam muito recorrentes e tenham outras manifestações, como:

- esquecer-se de compromissos; 

Publicidade

- dificuldade em recordar informações recentes ou de acompanhar conversas;

- interpretações equivocadas de estímulos externos;

Publicidade

- dificuldade em encontrar palavras para se expressar.

Alzheimer é mais comum depois dos 60 anos, mas é possível reduzir o risco da doença

O geriatra ressalta que o Alzheimer é a demência mais comum após os 60 anos, mas é importante que se comece a pensar nela o quanto antes, pois é possível reduzir o risco de desenvolvê-la com hábitos saudáveis. 

“Manter a cabeça ativa, o interesse por aprender coisas novas e se exercitar contribuem para aumentar as conexões cerebrais e podem reduzir o risco ou minimizar a doença”, ressalta Roni Chaim Mukamal.

No caso do Alzheimer, é preciso não apenas o diagnóstico médico, mas também da atuação integrada de outros profissionais, que vão trabalhar para estimular ou minimizar as perdas que esses pacientes virão a ter. Acompanhamento com fisioterapeuta, nutricionista e fonoaudiólogo, por exemplo, sao fundamentais.

Veja abaixo alguns hábitos que, segundo o geriatra, podem ajudar a diminuir o risco da doença:

1- Mantenha a cabeça em funcionamento

Estudos comprovam que ler, estudar, desenvolver novas habilidades e conviver com diferentes tipos de pessoas estimulam os neurônios a estabelecerem mais conexões entre si. 

Quanto maior for essa comunicação entre as células nervosas, maior capacidade terá o cérebro de contornar eventuais falhas e até retardar a manifestação de demências.

2- Durma bem

Uma boa noite de sono é essencial para manter a cabeça em ordem. É nesse período que gravamos tudo o que aprendemos. O ideal é um repouso sem interrupções e relaxar antes de ir para a cama.

3- Pratique exercícios físicos

Pesquisas mostram que a atividade física protege contra demências. Os mecanismos envolvidos nesse processo ainda não são totalmente conhecidos, mas sabe-se que a atividade física libera neurotrofinas, substâncias que ajudam na memória.

4- Tenha uma alimentação balanceada

Comer de forma equilibrada é muito importante para manter o corpo saudável. Alimentos recomendados para afastar doenças cardiovasculares também ajudam no caso do Alzheimer: frutas, verduras, cereais, peixes, azeite e o consumo moderado de vinho.

5- Controle as doenças preexistentes

O controle rigoroso de doenças como hipertensão, diabetes de colesterol ajuda tanto na prevenção de doenças cardiovasculares como no caso da doença de Alzheimer.

6- Tenha atividades sociais

O cérebro precisa de estímulo e interesse pelo mundo para que as ligações entre os neurônios não se desfaçam, não dando a chance para o Alzheimer se instalar.

Mantenha-se sempre curioso e interessado no mundo, busque aprender coisas novas coisas, mantenha envolvido em atividades sociais, como grupos de amigos, livros ou causas sociais.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.