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Volta às aulas nas escolas particulares e estaduais está mantida para o início de fevereiro

Nas instituições privadas do Espírito Santo, o retorno das atividades está mantido para o dia 1º. Já na rede estadual, as aulas serão retomadas no dia 4

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Apesar de as secretarias de Educação da Grande Vitória terem decidido, durante uma reunião realizada na noite de quinta-feira (14), adiar a volta das aulas nas redes municipais, o retorno do ano letivo está mantido para o início de fevereiro nas redes particular e estadual. 

Nas escolas particulares, as aulas voltarão no dia 1º de fevereiro e ocorrerão de forma presencial nos municípios capixabas classificados nos riscos baixo e moderado para a covid-19, conforme autorizado pelo governo do Estado. Já na rede estadual, o ano letivo recomeça no dia 4 do mês que vem, com formato ainda a ser definido.

Em um comunicado assinado pelo presidente da entidade, Moacir Lellis, o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino no Espírito Santo (Sinepe-ES) confirmou o retorno das aulas para o dia 1º de fevereiro, conforme calendário letivo divulgado pelo sindicato no final do ano passado. No caso das escolas particulares localizadas nos municípios de risco alto, as atividades serão retomadas de maneira remota, enquanto perdurar a classificação.

O sindicato ressaltou ainda que as instituições de ensino que voltarem com as aulas presenciais deverão continuar seguindo rigorosamente os protocolos estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para reduzir os riscos de contaminação da covid-19. Por fim, o Sinepe-ES destaca que continua acompanhando todas as avaliações do Mapa de Risco e decisões do governo do Espírito Santo.

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Em entrevista à equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV, o vice-presidente do Sinepe-ES, Eduardo Costa Gomes, frisou que cada instituição tem autonomia para definir o formato das aulas, entre remoto, híbrido ou presencial. Disse ainda que muitas estão com suas secretarias abertas para efetuar as matrículas dos estudantes e para atender aos pais.

"Cada escola tem a sua particularidade. O processo de matrícula é um processo administrativo, então a escola tem autonomia para propor como fazer, se presencial ou remoto, de que forma atender. No mês de janeiro o processo continua, muitas escolas ainda estão com suas secretarias abertas, até porque, em razão de todo o efeito da crise vivida, muitas famílias deixaram para fazer [as matrículas] um pouco mais tarde".

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Gomes destacou ainda que, com a aproximação da campanha de vacinação contra a covid-19, o setor tem notado uma mudança de interesse dos pais pelo formato das aulas. "Muitas famílias que escolheram pelo modelo remoto manifestam agora que têm um desejo de volta pelo presencial. Existe uma diversidade, uma heterogeneidade de famílias, de tomadas de decisões importantes, que as escolas estão prontamente atendendo, neste mês de janeiro. E muitas ainda trabalhando com suas secretarias abertas para que esse atendimento seja feito de forma eficiente", afirmou.

Rede estadual

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Por meio de nota, a Sedu confirmou que o ano letivo das escolas da rede estadual começará no dia 4 de fevereiro. A secretaria frisou, no entanto, que a definição sobre o formato das aulas — presenciais, remotas ou híbridas — dependerá do Mapa da Risco do Estado e das orientações das autoridades de saúde. Por fim, a Sedu garantiu que está se preparando para iniciar o período letivo, independente do formato estabelecido.

Escolas municipais

Na noite de quinta-feira, os secretários de Educação dos quatro municípios da Grande Vitória decidiram adiar o retorno às aulas da rede municipal, o que também ocorreria no início de fevereiro. A ideia, segundo eles, é garantir a segurança dos alunos e profissionais das unidades de ensino, diante da pandemia do novo coronavírus.

Participaram da reunião os secretários Juliana Rohsner (Vitória), Fabiana Kuark (Vila Velha), Alessandro Bermudes (Serra) e José Roberto Aguiar (Cariacica). A prorrogação do retorno às atividades escolares foi acordada entre os secretários após diálogos que vêm ocorrendo desde o início de janeiro.

“Tomamos essa decisão considerando o cenário de pandemia que estamos vivendo, o número pequeno de dias letivos que teríamos em fevereiro e, sobretudo, com a finalidade de permitir às novas gestões que se preparem, com infraestrutura e materiais adequados, para garantir a segurança dos profissionais da rede, bem como dos alunos”, destacou a secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner.

A decisão, segundo os secretários, foi tomada devido à necessidade de adequação dos espaços físicos das unidades de ensino para atender aos protocolos sanitários, além de formar os profissionais da educação para o desenvolvimento do continuum curricular 2020/2021.

Outro ponto que pesou foi o fato de que os insumos adquiridos para o retorno presencial das atividades não serão entregues em janeiro. São materiais como máscaras, álcool em gel, entre outros.

A reunião definiu, ainda, a formação de um comitê unificado, com instituições representativas de classe, Conselhos Municipais de Educação, Fóruns de Diretores, Ministério Público e representantes da saúde para o acompanhamento do mapa de risco e estabelecimento das condições de retorno às aulas.

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