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Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, era professora de matemática e servidora efetiva do estado do Espírito Santo desde setembro de 2018. No ano passado, ela se tornou mestre em matemática pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), com dissertação sobre o uso de números inteiros no ensino da disciplina.
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Professora de artes, Maria da Penha de Melo Banhos, 48, era casada há 19 anos e tinha três filhos, de 16, 9 e 5 anos. Ela começou a dar aulas na Primo Bitti em março deste ano, com contrato de designação temporária. Formada em pedagogia, trabalhava como professora havia 12 anos, com atuação na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental.
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Selena Sagrillo Zuccolotto, 12, era estudante e estava no sexto ano do ensino fundamental do CEPC (Centro Educacional Praia de Coqueiral), escola particular de Aracruz. As informações sobre as três primeiras vítimas são da Sedu (Secretaria de Estado de Educação).
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Flávia Amboss Merçon Leonardo, 36, dava aulas de sociologia, era graduada e mestre em ciências sociais. "A trajetória de Flávia está diretamente ligada ao estudo, acolhimento e melhora das condições de vida das comunidades pesqueiras e tradicionais do Espírito Santo, tendo finalizado mestrado e doutorado no campo das Ciências Sociais", diz nota de pesar divulgada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFES, onde Flávia fez seu mestrado. Ela defendeu sua tese de doutorado em Antropologia no dia 25 de abril de 2022, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Em sua pesquisa, ela estudou o desastre da Samarco, em 2015, quando o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração, na cidade de Mariana (MG), afetou todo o leito do rio Doce, atingindo diversos municípios e povoados de Minas Gerais e do Espírito Santo.