O Carnaval
é uma época na qual as pessoas estão animadas e em busca de diversão. Porém,
muitas vezes, mulheres são vítimas de abuso nos blocos. Para inibir esse tipo de
assédio, algumas pessoas estão procurando tatuagens temporárias para usar durante a folia
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A
produtora Carolina Ferrare e as designers Gabriela Alves e Luciana Lobato
começaram, em setembro do ano passado, com a loja Conspiração Libertina. A busca dos consumidores é por itens com temática de empoderamento, como
adesivos, pôsteres e tatuagens
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De
acordo com Carolina, uma das idealizadoras da marca, as três mulheres militam em
movimentos feministas e estavam em busca de uma tatuagem com a temática, mas
não a acharam
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Por isso, resolveram elas mesmas começar o segmento. A
maior procura pelos produtos começou neste período, a poucos dias da folia: "No Carnaval, as pessoas bebem e acham que
bebida é desculpa para tudo. E não é"
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A
intenção das tatuagens é, exatamente, inibir a violência e conscientizar a
população
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Segundo a produtora, “é genial que o feminismo esteja na moda”
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Para ela, qualquer forma de discutir o tema é válida: "A gente imaginava que ia vender só para militantes, mas tem clientes dos mais variados tipos. De velhinho a criança"
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O foco dos produtos é movimento negro, feminista e LGBT
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Portanto, as tatuagens
trazem imagens envolvidas com os temas e frases como “não sou obrigada”, “não é
não” e “meu corpo, minhas regras”
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Além disso, elas são fáceis de aplicar, e funcionam como as tatuagens de chiclete
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O preço, segundo Carolina, vai de R$ 3 a R$ 12 e a tatuagem dura até quatro dias na pele