Com a prisão do serial killer, que confessou a morte de 39 pessoas em Goiânia, na última terça-feira (14) a polícia pôde assim, por fim em mais uma série de crimes que assustou o Brasil. Outros criminosos com o mesmo perfil estão presos atualmente e confessam que mataram e não se arrependem. Confira outros assassinos em série do Brasil
Montagem/R7
Alcunha: Serial
Killer de Goiânia Nome: Thiago
Henrique Gomes da Rocha Número de mortes:
39 (a serem confirmadas) Situação: Detido
O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos,
confessou a morte de 39 pessoas. Entre as vítimas, estão oito moradores de rua
e 16 mulheres. Há dois meses, uma força-tarefa seguia as pistas do criminoso. O
diretor-geral da Polícia Civil João Carlos Gorski afirma que não há dúvidas de
que ele é um serial killer que agia em Goiânia
Montagem/R7
Alcunha: Pedrinho
Matador Nome: Pedro
Rodrigues Filho
Número de mortes:
76 confirmadas (ele admite que passou dos 100)
Situação: Preso
Sua série de mortes começou quando ele tinha 14
anos, quando matou o primo depois de uma briga. Entre mortes de desafetos,
Pedrinho matou o prefeito em Santa Rita do Sapucaí e até mesmo o próprio pai,
do qual desferiu 22 facadas, arrancou o coração e mastigou um pedaço. Dentro
das penitenciárias, Pedrinho diz que já matou mais de 100 pessoas dentro e fora
da cadeia. Atualmente tem 60
anos Confira a reportagem exclusiva de Marcelo Rezende com Pedrinho Matador e o Maníaco do Parque
Reprodução/Rede Record
Alcunha: Assassino
dos meninos emasculados do Maranhão Nome: Francisco
das Chagas Rodrigues de Brito Número de mortes: 42 confirmadas Situação: Preso
Até então conhecido como o pior serial killer do
Brasil, o mecânico Francisco das Chagas Rodrigues de Brito foi condenado a 385
anos de prisão. Por ter assassinado, de acordo com os autos processuais, pelo
menos 42 crianças, entre 1991 e 2003. Do total de vítimas, 30 moravam no Maranhão
e 12 no Pará. Todas tinham o mesmo perfil, com idade máxima de 15
anos e eram de famílias pobres. De acordo com o inquérito policial, após atrair
para locais vazios, ele matava, estuprava e castrava as vítimas que eram sempre
meninos. Em alguns casos, ele mutilava outras partes do corpo, como os dedos, e as levava como lembrança. Em março
deste ano, Brito passou pelo seu 11º julgamento
Divulgação/Tribunal de Justiça do Maranhão
Alcunha: Maníaco
do Trianon
Nome: Fortunato
Botton Neto
Número de mortes:
13 confirmadas
Situação: Morto
O garoto de programa Fortunato Botton Neto, em São Paulo, no
ano de 1989. Botton Neto foi acusado pela morte de 13 homossexuais que o
abordaram na região do Trianon, como é chamada a região em torno da área verde
em frente do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, região
central de São Paulo, entre 1986 e 1989. As vítimas, engenheiros, um decorador,
professores, seriam seus clientes. Ele foi condenado e morreu dentro do
presídio de Taubaté decorrente de Aids
Edu Garcia/Agência Estado
Alcunha: Maníaco de Passo Fundo Nome: Volnei Siqueira
Número de mortes: 6 confirmadas (criminoso chegou a confessar
que matou 12 crianças) Situação: Preso
O maníaco Adriano Vicente da Silva aparece na
foto durante reconstituição da morte do garoto Volnei Siqueira, em Passo Fundo
(RS). Quando foi preso, em 2003, Adriano havia confessado ter matado 12
crianças com idades entre 8 e 13 anos na região, mas depois disse ter
confessado sobre ameaças. Até 2010, o serial killer havia sido condenado pela
morte de seis garotos, contabilizando uma pena de pelo menos 120 anos. Adriano
está preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas desde 2004
Artur Ferrão/Arquivo/Agência Estado
Alcunha: Maníaco
do Parque Nome: Francisco
de Assis Pereira Número de mortes:
5 confirmadas
Situação: Preso
O motoboy, Francisco de Assis Pereira, conhecido
como Maníaco do Parque, foi condenado em 2002 a 107 anos de prisão por estuprar
e roubar nove mulheres e a 121 anos por outras mortes que ele confessou — sendo
que alguns corpos nunca foram encontrados. Entre os crimes cometidos por ele,
está o de comer a carne das vítimas
Alcunha: Chico
Picadinho Nome: Francisco
Costa Rocha Número de mortes:
duas confirmadas Situação: Preso
É um dos criminosos mais conhecidos do País entre as décadas
de 1960 e 1970. Ele foi condenado a 20 anos de prisão pela morte de uma garota
de programa em São Paulo, em 1976, mas depois que foi posto em liberdade voltou
a cometer crimes, como a morte de uma dançarina austríaca
