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Game criado na Paraíba combate violência contra mulheres

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um jogo eletrônico para

Cidades|

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um jogo eletrônico para combater a violência contra as mulheres. ‘Caixa de pandora’ está disponível para usuários de smartphones com sistema Android. O download é gratuito. Acesse o Google Play para baixar o game.

O game tem como objetivo abrir a caixa de pandora e entender os sentimentos que permeiam a vida de uma mulher vítima de violência doméstica, acompanhando seu cotidiano desde a infância até a idade adulta. O tema é tratado de uma maneira leve, mas capaz de gerar reflexões aos jogadores.

“Ele convida o jogador a refletir sobre a questão a partir da experiência de vida de Marta, uma mulher vítima da violência por seu companheiro e que, por isso, busca o serviço de saúde. O jogo é composto por três fases: a infância de Marta, a vida adulta de Marta e a busca de Marta por atendimento em saúde”, explica Liliane Machado, coordenadora do projeto, que foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologias para o Ensino Virtual e Estatística (Labteve) da UFPB. Além de Liliane Machado, trabalharam na criação do jogo a professora Luana Almeida e os estudantes Zildomar Félix e Júlio Raphael Silva.

Na mitologia grega, a caixa de pandora é um artefato presente no mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A caixa era, na verdade, um grande jarro dado à Pandora, que continha todos os males do mundo. Ao abrir o jarro, Pandora deixou escapar todos os males do mundo, menos a esperança.

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Os conceitos de gênero, direitos humanos e saúde foram considerados como categorias principais do conteúdo pedagógico do game. Os domínios do aprendizado a serem tratados incluem tanto a parte cognitiva quanto afetiva. Outra característica importante é que o jogo tem uma abordagem construtivista do problema, tese epistemológica que defende o papel ativo do sujeito na criação e modificação de suas representações do objeto do conhecimento.

A cada fase de ‘Caixa de pandora’, os conceitos de gênero, direitos humanos e saúde são tratados de forma individual ou combinada, sendo que o comportamento e as reações do jogador, verificados pelas suas respostas, são monitorados através de um modelo baseado em psicometria, desenvolvido pelo laboratório da UFPB.

A partir da compreensão do problema, o jogador pode continuar o jogo ou ser convidado a reiniciar a sua tentativa de auxiliar Marta a abrir a caixa de pandora. O jogo foi validado na rede de saúde de João Pessoa, com profissionais das unidades de saúde da família, e registrado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Impi).

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