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Brasil tem mais duas mortes por sarampo, totalizando 12 este ano

Gazeta Digital|

Sarampo
Sarampo Sarampo

O Brasil tem mais duas mortes por sarampo, totalizando 12 este ano, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Ministério da Saúde.

As duas mortes foram registadas no Amazonas, único Estado onde a doença continua avançando. O sarampo estava erradicado desde 2016 e voltou a ser registrado no país este ano.

No total, o Brasil registra até o momento 2.192 casos confirmados de sarampo desde o início do ano, o que representa 148 novos casos em uma semana. Há ainda 7.894 em investigação.

Entre as mortes, seis ocorreram no Amazonas, sendo todos brasileiros, quatro em Roraima, sendo três estrangeiros e um brasileiro, e duas no Pará, que se referem a indígenas venezuelanos. As vítimas no Amazonas são de Manaus (3), Autazes (2) e Manacapuru (1).

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Na semana passada, haviam 1.629 casos confirmados no Amazonas; nesta quarta-feira (17), o número subiu para 1.776. Já em relação a casos suspeitos, de 7.872 reduziu para 7.801.

De acordo com o Ministério da Saúde, Roraima também enfrenta surto, embora nas últimas três semanas tenham se mantidos 330 casos confirmados. Na semana passada eram 94 casos em investigação; nesta são 93.

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Outros Estados também registram casos confirmados da doença, mas, segundo a pasta, são considerados isolados, importados do Amazonas ou de Roraima: em São Paulo permanecem 3, e no Rio de Janeiro, 18; no Rio Grande do Sul passou de 33 para 37; em Rondônia se mantêm em 2, em Pernambuco, 4, em Sergipe, 4, no Pará, 17, e no Distrito Federal, 1.

Fora o Amazonas, o único Estado que tem registrado novos casos confirmados a cada semana, mas em menores proporções, é o Rio Grande do Sul.

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Vírus que circula é importado da Venezuela

O Ministério da Saúde afirma que os surtos da doença no país estão relacionados à importação do vírus da Venezuela, pois o genótipo do vírus (D8) que está circulando no Brasil é o mesmo que circula no país vizinho, que enfrenta surto da doença desde o ano passado.

Segundo a pasta, o país ultrapassou a meta da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, encerrada em 14 de setembro, de imunizar ao menos 95% do público-alvo, que são crianças de 1 a 4 anos.

A cobertura vacinal foi de 97,9% para a pólio e 97,7% para o sarampo. Mais de 4,6 mil cidades atingiram a meta. O Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) afirma que foram aplicadas 21,9 milhões de doses das vacinas no país, sendo 10,7 milhões de cada. 

Embora a primeira dose da vacina contra o sarampo seja recomendada pelo Ministério da Saúde aos 12 meses, no Amazonas e em Roraima a idade foi reduzida para 6 meses devido à grande incidência da doença em bebês. Apesar do encerramento da campanha nos demais Estados, a vacina continua disponível gratuitamente ao longo do ano em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

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