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Gazeta DigitalO Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) interditou os trabalhos dos médicos que atuam na empresa Plástica para todos em Cuiabá. O documento é assinado pela presidente Maria de Fátima de Carvalho Ferreira.
Em maio deste ano, Edléia Daniele Ferreira Lira, 33 anos, morreu depois de fazer uma cirurgia de redução de seios e liposcultura no Hospital Militar de Cuiabá por meio do programa. Meses depois, em julho, a Sociedade Mato-grossense de Anestesia (Soma) denunciou ao conselho e ao Ministério Público Estadual (MPE) mais dois casos de pacientes que sofreram complicações ao passarem por procedimentos cirúrgicos.
Na ocasião, o médico Felipe Audi Bernardino, secretário da Soma, considerou que a consequência dos procedimentos são catastróficas e afirmou que foi necessário intervir.
O documento para interdição leva em conta alguns tópicos do Código de Ética Médico, que diz, entre outras coisas, que o profissional deve zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão.
"O médico empenhar-se-á pela melhor adequação do trabalho ao ser humano, pela eliminação e pelo controle dos riscos à saúde inerentes às atividades laborais", diz um trecho da resolução do dia 20 deste mês.
A interdição, de acordo com o documento, é decorrente de vistoria realizada no dia 9 de agosto deste ano.