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Em Busca do Homem de Bem

Gazeta Digital|

paulo fonseca
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No início, tudo era o caos! Todos os elementos da natureza estavam confundidos, porém, pouco a pouco, cada coisa buscou o seu lugar. Então, a partir disso, surgiram os seres vivos apropriados ao estado do planeta. Ao seu tempo, surgiu a espécie humana, a qual, no processo evolutivo tem se desenvolvido.

Porém, com mediana percepção, verificamos que nem todos progridem ao mesmo tempo e do mesmo modo. 

É de se lembrar que “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento. Deu a cada um deles uma missão, com o fim de os esclarecer e progressivamente conduzir a perfeição, pelo conhecimento da verdade e para os aproximar Dele. A felicidade eterna e sem perturbações, eles a encontrarão nessa perfeição. Os Espíritos adquirem o conhecimento passando pelas provas que Deus lhes impõe. Uns aceitam essas provas com submissão e chegam mais prontamente ao seu destino; outros não conseguem sofrê-las sem lamentação, e assim permanecem, por sua culpa, distanciados da perfeição e da felicidade prometida” (in Livro dos Espíritos, questão 115). 

Essa situação, de um lado, explica as diferenças físicas e morais que distinguem os homens, e, de outro lado, demonstra que todos os espíritos, por suas próprias experiências, no uso do livre-arbítrio, têm a possibilidade de buscar a perfeição. 

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Esse é o grande objetivo da Criação! 

Jesus, por meio de suas palavras e exemplos, muito bem nos mostrou como devemos nos posicionar perante a vida material para que possamos evoluir espiritualmente. Apresentou-nos o amor como fundamental para vida, iniciando, assim, o primado do dever e da moral como essenciais à felicidade humana. 

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Se pudéssemos resumir ao máximo seus ensinamentos, poderíamos dizer que aquele que respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados, será reconhecido como um Homem de bem. Isso porque, em resumo, o Homem de Bem é bom! 

Portanto, se queremos – e queremos – seguir firmes no processo evolutivo, necessário se faz que tenhamos fé no futuro; que enfrentemos de peito aberto às vicissitudes da vida; que amemos o próximo; que encontremos satisfação nos serviços que prestamos; que nunca façamos distinção de raças e nem de crença; e, que vejamos todos os homens como irmãos nossos. 

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Mais ainda, é preciso que nos esforcemos para nunca alimentarmos ódio nem rancor, nem tampouco desejo de vingança. Devemos ser indulgentes para as fraquezas alheias e nunca fazer qualquer comentário que não seja construtivo sobre esta ou aquela pessoa. 

Enfim, precisamos nos esforçar na busca do nosso crescimento espiritual, lapidando a pedra bruta que ainda somos, para que um dia possamos ser tidos por pessoas boas e, como consequência, como Homens de Bem!

Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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