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Governo do AM confirma 60 mortos após rebelião em Manaus

Motim começou no domingo (1º) e durou ao menos 17 horas. Agentes reféns foram liberados

Cidades|Do R7

Rebelião em presídio de Manaus durou mais de 17 horas
Rebelião em presídio de Manaus durou mais de 17 horas Rebelião em presídio de Manaus durou mais de 17 horas

O governo do Amazonas corrigiu o número de mortos nesta segunda-feira (2) após rebeliões em dois presídios do Estado. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) ainda contabiliza os mortos, mas, até às 13h, a Secom (Secretaria de Comunicação) confirmou 60 assassinatos no motim que durou mais de 17 horas em cadeias de Manaus.

Anteriormente, a polícia havia informado que 80 presos morreram durante uma rebelião dentro do complexo penitenciário de Manaus, no Amazonas. Portanto, são 60 os mortos até o momento, número que ainda pode subir.

O motim começou por volta das 15h de domingo, durante o horário de visita, logo após o registro da fuga de outros detentos do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) e durou até a manhã desta segunda-feira (2). Até agora, 40 detentos foram recapturados, mas até não há um número exato de foragidos.

Foi registrado também um motim no Instituto Penal Antonio Trindade no domingo (1º). O conflito foi solucionado no mesmo dia, mas até o momento 87 presos da unidade estão foragidos. 

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As autoridades informaram que os 12 agentes penitenciários que foram mantidos reféns terminaram liberados após as negociações.

Os presos amotinados atiraram os cadáveres para fora do complexo penitenciário. As autoridades ainda não confirmaram a identidade dessas vítimas.

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Autoridades locais investigam o caso e a principal suspeita é que uma briga entre duas facções rivais tenha motivado os motins. 

Ministério da Justiça

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se manifestou nesta segunda-feira (2) por meio de nota sobre a rebelião. Moraes disse na nota que acompanhou o motim durante todo o tempo trocando informações com o governador de Amazonas, José Melo de Oliveira. Disse ainda que se colocou à disposição para o que fosse necessário. 

Leia a íntegra da nota: 

NOTA À IMPRENSA

Sobre a rebelião ocorrida entre a tarde de domingo (1) e a manhã desta segunda-feira (2) no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, o Ministério da Justiça e Cidadania informa que o ministro Alexandre de Moraes manteve durante todo o tempo contato com o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira. O ministro colocou-se à disposição do governador para tudo o que fosse preciso, inclusive para eventuais transferências para presídios federais e envio d a Força Nacional.

O governador informou que, neste momento, a situação no complexo penitenciário já está sob controle. E que já utilizará para sanar os problemas os R$ 44,7 milhões de repasse que o Fundo Penitenciário do Amazonas recebeu do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na última quinta-feira, 29 de dezembro.

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