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Instituições e detentas fabricam insumos para serviços de saúde

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Cidades|

Diversos segmentos da sociedade estão trabalhando na produção de insumos que auxiliem nos serviços de saúde e para evitar um colapso de materiais nas unidades hospitalares que estão combatendo a disseminação do novo coronavírus. 

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Instituições e reeducandas estão confeccionando máscaras, produzindo álcool em gel e protetores faciais, toda essa força tarefa em conjunto, para distribuição gratuita aos profissionais da área de saúde que trabalham em hospitais diretamente com pacientes que apresentem sintomas da Covid-19.

Álcool em gel e glicerinado

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão produzindo em seus laboratórios álcool em gel e glicerinado para doação aos hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

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No Campus da UEPB em Campina Grande, a produção está envolvendo técnicos e professores do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e do Centro de Ciências e Tecnologias (CCT) e atende os protocolos de segurança e as orientações dos médicos e autoridades sanitárias que trabalham para evitar a proliferação do vírus. 

Insumos
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Os grupos de trabalho são formados no máximo por três pessoas, que atuam em dias diferentes, no sistema de revezamento nos laboratórios. O álcool produzido já está sendo destinado para atender o Hospital da FAP, que é parceiro da UEPB, e as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs). O coordenador da Farmácia Escola, Professor Ricardo, explicou que a produção de álcool em gel não poderá atender a grandes demandas, visto que, como se trata de uma Farmácia Escola e não uma indústria, a UEPB não tem espaço e maquinário suficientes para a produção em larga escala. A quantidade a ser produzida deve girar entre 40 e 50 quilos por semana de álcool em gel, não podendo ser maior especialmente devido às dificuldades que a Universidade está encontrando na aquisição da matéria prima entre os distribuidores.

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No Laboratório de Química Industrial (LETEQ), uma equipe coordenada pelo professor Francisco Dantas e pela professora Fátima Nascimento, em consonância com o Conselho Regional de Química (CRQ), começou a produzir, por dia, em média, 200 litros de álcool glicerinado 80%. O laboratório está produzindo esse tipo de álcool porque ainda não dispõe dos insumos para produzir álcool em gel, o que deve acontecer futuramente. Porém, o álcool glicerinado 80% tem o mesmo efeito de prevenção contra o novo coronavírus.

No Campus da UFPB em João Pessoa, foi intensificada a produção do álcool 70% glicerinado, que tem o mesmo efeito sanitizante, a fim de disponibilizá-lo para a comunidade universitária. 

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“A UFPB já produz a maior parte dos materiais de limpeza consumidos pela própria instituição, como água sanitária, desinfetante, sabão líquido, inclusive álcool em gel e glicerinado, otimizando o uso do recurso público”, explica o pró-reitor de administração da UFPB, Aluísio Souto.

De acordo com o gestor, o álcool 70% glicerinado tem o mesmo efeito sanitizante que o álcool em gel, podendo ser instalado em qualquer borrifador, tipo spray caseiro. Conforme Souto, o álcool 70% glicerinado é mais rápido de produzir e demanda logística mais simples. O professor do Departamento de Engenharia Química, Vital Queiroz, é o coordenador do Laboratório de Sanitizantes, que produz os antissépticos, e, segundo o docente, o principal insumo para a produção do álcool em gel ou glicerinado é o álcool neutro. O pró-reitor de administração Aluísio Souto informa que a UFPB vai adquiri-lo de usinas paraibanas, para que não haja interrupção na produção.

“A fabricação do álcool glicerinado supera 200 litros ao dia e estamos planejando expandi-la, pois não sabemos por quanto tempo estaremos neste estado de calamidade pública. De fato, a UFPB está preparada para todas as ações de prevenção e combate ao Covid-19, para garantir todos os sanitizantes para todos que compõem a comunidade universitária, entre discentes, terceirizados colaboradores, técnico-administrativos e docentes”, assegura.

Máscaras e protetores faciais

As instituições de ensino superior e detentas da Penitenciária Feminina “Maria Júlia Maranhão”, em João Pessoa, estão confeccionando máscaras e protetores faciais para serem doados. Devido ao novo coronavírus, as máscaras chegaram a faltar no estoque de diversas farmácias do país.

Insumos
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Na Penitenciária, a demanda será destinada aos policiais penais e equipes de saúde em todo o Sistema Penitenciário da Paraíba. A produção das máscaras começou na terça-feira (24).

“Desativamos temporariamente a oficina Castelo de Bonecas e por tempo indeterminado vamos produzir as citadas máscaras. Realizamos uma higienização no ambiente e todas as máscaras serão esterilizadas nos aparelhos de autoclave dos consultórios odontológicos das unidades”, explicou o secretário de Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca

Sérgio ainda ressaltou que o Sistema Penitenciário da Paraíba é um dos pioneiros na iniciativa de confeccionar as máscaras e propés (sapatilha descartável). Em breve, a produção será estendida para as penitenciárias femininas de Campina Grande, Patos e Cajazeiras.

As instituições públicas de ensino superior da Paraíba estão produzindo protetores faciais que serão distribuídas aos profissionais da área de saúde que trabalham em hospitais com pacientes que apresentam sintomas do novo coronavírus.

A UFPB começou a produzir, ao longo dessa semana, as máscaras que serão destinadas aos profissionais de saúde do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, e demais unidades de saúde da Paraíba. Foram fabricadas 50 unidades, e estima-se 500 na próxima semana e 4 mil serão necessárias para atender à demanda do Estado. O material está sendo desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Fabricação Digital (Fablab).

Insumos
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O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) se uniu à rede do Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) para produzir as máscaras de proteção facial para os profissionais de saúde que irão trabalhar no tratamento de pacientes com o Covid-19.

O Nutes da UEPB desenvolveu em laboratório o protetor facial que terá a distribuição gratuita aos profissionais de saúde que trabalham em hospitais diretamente com pacientes que apresentam sintomas da Covid-19.

O protetor facial é para ser usado por cima da máscara durante atendimento dos médicos à pacientes infectados pelo COVID-19 em UTIs. Esse protetor é usado por médicos na China e em outros países e dá maior proteção, com ele, os médicos podem usar a máscara por mais tempo. Ele foi desenvolvido pelo engenheiro Rodolfo Castelo Branco, coordenador técnico, e Yasmine Martins, coordenadora do LT3D da UEPB, deve ser usado para a proteção das máscaras, principalmente a N95.

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