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PF realiza operação contra esquema de desvio de pensões de ex-professores da UFRJ

Organização estima prejuízo de mais de R$ 1 milhão para a universidade pública

Cidades|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A PF cumpriu cinco mandados de prisão e 23 de busca sobre desvio de pensões da UFRJ.
  • Estimativa de prejuízo ultrapassa R$ 1 milhão para a universidade pública.
  • Operação “Capgras” investigou falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.
  • Grupo utilizava documentação falsa de familiares de ex-professores para movimentar valores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Policiais encontraram um escritório, montado nos fundos da residência do principal alvo da operação Reprodução/PF- 30.10.2025

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (30), cinco mandados de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão como parte da investigação sobre o desvio de pensões e benefícios de servidores falecidos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Policiais acreditam que uma parcela dos recursos obtidos podem ter sido direcionados a pessoas ligadas à cúpula de uma das maiores facções criminosas atuantes no estado do Rio de Janeiro.

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A Operação “Capgras” apura práticas de falsificação de documentos, estelionato contra ente público federal, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As provas levantadas apontam que os envolvidos movimentaram cerca de R$ 22 milhões entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024.


Nesta manhã, foi encontrado, nos fundos da residência do principal alvo da operação, localizada em Mogi das Cruzes (SP), um escritório, com estações de trabalho e computadores, além de arquivos, documentos, planilhas e anotações das práticas criminosas do grupo.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca, Recreio, Piedade, Inhoaíba e Senador Camará), Nova Iguaçu (RJ), Nilópolis (RJ), Mangaratiba (RJ) e Mogi das Cruzes (SP).


Investigação

O inquérito policial foi iniciado quando um pensionista da UFRJ enviou uma notícia-crime após identificar que haviam habilitado, em sua pensão, um filho que ele sequer tinha. Posteriormente, a própria Universidade iniciou uma auditoria, que identificou inúmeros casos semelhantes, somando prejuízo de R$ 1,2 milhão.

As investigações revelaram um esquema de movimentações financeiras, com utilização de laranjas e empresas de fachada para ocultar a origem e o destino dos valores arrecadados. Os membros do grupo criminoso usavam documentação falsa de familiares de ex-professores.


Os envolvidos podem responder por crimes de falsificação de documento público, estelionato, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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