Na edição deste ano o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) ganhou uma novidade quanto a restituição: ela deve começar a ser paga já no fim de maio. A devolução do dinheiro é esperada por muitos brasileiros que acabam pagando a mais na declaração do Imposto de Renda. E para ajudar a população, o contador e Prof. Ms. Paulo César, do curso de Ciências Contábeis do Unipê, elencou algumas dúvidas quanto ao tema.
Quem recebe primeiro
Como sempre, quem entrega primeiro a declaração também receberá o pagamento com mais antecedência. No entanto, há nessa fila algumas pessoas com prioridade para obter a devolução. “Tem prioridade no recebimento da restituição os aposentados e pensionistas, os idosos e ainda aquelas pessoas que foram acometidas por doença e/ou moléstia grave”, diz Paulo.
As restituições do IRPF serão feitas em cinco lotes ao longo deste ano: 31 de maio; 30 de junho; 29 de julho; 31 de agosto e 30 de setembro.
Pagamentos
“Uma outra novidade deste ano é tanto o pagamento do imposto e quanto o recebimento da restituição através do sistema Pix”, conta Paulo. Para isso, atualize os dados da conta bancária para restituição ou débitos do imposto apurado.
Outra das formas de pagamento da restituição divulgadas no ano passado era a de contas de pagamento, que continua.
Declaração simplificada ou completa?
Essa é uma das principais dúvidas dos contribuintes, que não sabem exatamente qual seria o melhor modelo tributário para eles. Qual gerará maior restituição e menor imposto?
Acontece que o próprio programa já mostra qual é a opção mais vantajosa, para reduzir o imposto ou aumentar a restituição. No programa gerador do imposto de renda, ao término do preenchimento é possível escolher em “Opção pela Tributação” um dos modelos: já na sequencia serão mostrados os valores a pagar e a restituir.
“A possibilidade da opção pela declaração simplificada ou completa não sofre influência do tipo de declaração, mas dos valores recebidos pelo contribuinte e os valores que ele gastou e que podem servir para deduzir base de cálculo do imposto”, explica Paulo.
Como usar o dinheiro
Considerando que ainda vivemos em um momento pandêmico e de crises socioeconômicas, o professor aconselha que o dinheiro deve ser usado para pagar contas atrasadas. “Ou fazer investimentos em títulos que possibilitem um bom rendimento ao contribuinte. Porém, o que o contribuinte vai ganhar com este último vai depender do grau de investidor dele, se moderado, arrojado ou conservador”, conclui.
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