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Livro aborda papel da educação no combate às facções criminosas no Brasil

O professor Solon Henriques de Sá e Benevides, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), lançou, nessa terça-feira (10), no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), do Campus I, em João Pessoa, o livro ‘Investigación Postdoctoral: Facções Criminosas e Ideologia de Poder no Brasil’. A obra destaca a preocupação nacional relativa à atuação das organizações […]

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O professor Solon Henriques de Sá e Benevides, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), lançou, nessa terça-feira (10), no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), do Campus I, em João Pessoa, o livro ‘Investigación Postdoctoral: Facções Criminosas e Ideologia de Poder no Brasil’.

A obra destaca a preocupação nacional relativa à atuação das organizações criminosas no Brasil. Em seu contexto, o leitor pode se debruçar sobre os principais aspectos dessas organizações: conceito, características, espécies e atividades desenvolvidas por elas.

De acordo com o autor, o livro enfatiza que a desestruturação do estado brasileiro possibilitou o surgimento de facções criminosas no Brasil. Para ele, é necessário fazer algo a longo prazo em favor da educação. “É necessário investimento na educação para que, amanhã, fatos dessa natureza não venham a se repetir no Brasil e, assim, o país não passar por experiências trágicas como outras nações da América do Sul”, diz Solon.

No livro, ele detalha as maiores organizações criminosas no Brasil – Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) – e relata a ruptura ocorrida entre elas. Além disso, o autor busca explorar o crescimento das facções criminosas e ideologia de poder por meio de acontecimentos históricos relativos ao constitucionalismo e à democracia brasileira.

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O advogado Walter Agra, que fez a apresentação da obra, destaca que o livro apresenta as fragilidades do sistema prisional do Brasil e a falência das formas atuais de ideologia do poder. Segundo ele, Solon Henriques de Sá e Benevides passeia sobre as leis que combatem o crime organizado e a organização criminosa, como também, traz à tona os primeiros marcos legais para enfrentar de forma efetiva as facções.

“A obra evidencia as fragilidades das instituições, associando elas a questões sociais que fomentam e estimulam a criação das facções em busca de dinheiro e poder. Ela é uma convocação para que a sociedade e os poderes constituídos possam combater mais firmemente essa ideologia de poder, fazendo, ao final, um convite para que o primeiro passo seja dado através da educação”, observa.

A vice-reitora da UFPB, Liana Filgueira, destaca a importância da obra no contexto da inovação. “A obra é inovação porque leva para sociedade um conteúdo de fácil entendimento, divulgando informação de maneira didática para pessoas fora da universidade”. Ela pontua que a principal visão da UFPB é contribuir para uma sociedade mais evoluída, capaz de fazer escolhas por meio de critérios e fundamentos. “É papel da universidade apoiar, disseminar e fazer com que essa obra alcance nossos gestores públicos e governadores, assim, colaborando para um país cada vez mais seguro”.

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