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Mais de 62% dos paraibanos pretendem dar presentes no Natal e Fecomércio espera grande volume de vendas

Mais de 62% dos paraibanos pretendem presentear parentes e amigos no Natal deste ano, segundo aponta uma pesquisa do Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento (Inpes) da Fecomércio Paraíba. De acordo com o presidente da entidade, Marconi Medeiros, a expectativa é de que o desejo se transforme em um grande volume de vendas e, consequentemente, […]

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Mais de 62% dos paraibanos pretendem presentear parentes e amigos no Natal deste ano, segundo aponta uma pesquisa do Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento (Inpes) da Fecomércio Paraíba.

De acordo com o presidente da entidade, Marconi Medeiros, a expectativa é de que o desejo se transforme em um grande volume de vendas e, consequentemente, gere mais emprego e renda para a população. “Esta confiança é resultado dos dados crescentes da economia em nosso estado”, destacou.

Conforme a pesquisa, e seguindo o que ocorreu em anos anteriores, são os filhos que devem receber mais presentes no fim de ano. Eles foram citados por 52,50% dos consumidores, seguidos pelos namorados ou cônjuge (40,63%), mãe (27,50%) e pai (16,88%).

Produtos preferidos

Por mais um ano, as peças de vestuário e os calçados ficaram como as principais opções de presente, citados por 62,57% e 21,93% dos entrevistados. Os brinquedos aparecem em terceiro lugar com 21,39%.

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Em seguida, aparecem eletrodomésticos e eletroeletrônicos (13,37%). Desta categoria, o mais citado foi smartphone/celular (40%). Os consumidores ainda disseram que vão presentear com perfumes (11,23%) e cosméticos (5,35%), além de vários outros itens dos mais diversos setores do comércio varejista.

Estimativa de gastos

Em média, o gasto estimado com os presentes neste fim de ano deve ficar em torno de R$ 198,80 por consumidor. A maioria dos entrevistados (37,97%) pretende gastar entre R$ 101 e R$ 250 com as compras, enquanto 35,83% dos consumidores afirmaram que darão presentes de até R$ 100.

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Os consumidores que pretendem gastar acima de R$ 800 totalizam 4,28% dos entrevistados na pesquisa. Na análise por sexo, as mulheres (42,11%) serão mais generosas e pretendem comprar presentes com valores entre R$ 101 e R$ 250, enquanto que a maioria dos homens (40,22%) vai procurar presentes de até R$ 100.

Forma de pagamento

Em relação à forma de pagamento, a preferência dos consumidores é o pagamento a prazo, citado por 52,94%. Destes, 97,98% vão utilizar o cartão de crédito e a maior parte (28,87%) pretende parcelar a compra em três pagamentos.

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Já a opção pelo pagamento à vista foi citada por 47,06% dos entrevistados, sendo que a maior parte destes (48,86%) vai utilizar o dinheiro em espécie; 29,55% pretendem fazer débito automático e 21,59% disseram que vão comprar por PIX.

O Fecomércio Paraíba lembra que a forma de pagamento escolhida pelo consumidor está sempre relacionada aos descontos que serão oferecidos pelas lojas.

Local

A maior parte dos paraibanos (58,29%) vai dar preferência aos shoppings centers para fazer suas compras. Em seguida, aparecem as lojas localizadas no Centro de João Pessoa (32,09%). As compras via internet obtiveram a terceira maior indicação, com 25,13% do total. Como os participantes da pesquisa podiam informar mais de um local, o total ultrapassa os 100%.

Período de compras

A maioria dos consumidores realizará suas compras em dezembro, sendo 58,82% no início do mês e 20,32% na semana do Natal. Esse grupo afirma que deixará para fazer as compras mais próximo da data na expectativa que aumentem as ofertas. Já 18,18%, que buscam lojas mais vazias para escolher melhor os produtos, realizarão as compras ainda no mês de novembro e também por aproveitarem a Black Friday, que acontece na última semana de novembro. Por outro lado, 2,14% de respondentes vão aguardar as liquidações que normalmente acontecem em janeiro para realizarem as compras.

13º salário e situação financeira

O estudo procurou saber o destino que os consumidores darão ao 13º salário neste ano: 38,46% pretendem poupar/economizar; 35,58% vão usar o 13º para pagar dívidas; e 29,81% usarão para realizar as compras natalinas. Como é possível a utilização do 13º para diferentes fins, o somatório das respostas ultrapassa os 100%.

A pesquisa também ouviu a avaliação feita pelos consumidores sobre sua situação financeira neste momento em relação a que tinha no Natal do ano passado. Do total, 39,53% informou que a situação financeira continuava a mesma que tinha em igual período de 2020. Já um percentual de 20,60% afirmou que está com situação financeira melhor este ano. Destes, 66,13% tiveram aumento da renda; 20,97% conseguiram se engajar no mercado de trabalho ou familiares conseguiram algum emprego; e 14,52% quitaram suas dívidas e 12,90% se sentem mais seguros no emprego. Por outro lado, 39,20% afirmaram estar com os rendimentos menores este ano.

Metodologia da pesquisa e perfil do consumidor

A pesquisa de intenção de compras para as festas de fim de ano foi realizada com 301 consumidores selecionados de forma aleatória nos principais pontos do comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa entre os dias 3 e 12 de novembro de 2021. Para que o trabalho apresentasse resultado satisfatório foi calculado um erro amostral de 5,65% e um nível de confiança de 95%.

A maioria dos participantes é do sexo feminino (54,49%). Em relação ao estado civil, casados e pessoas em regime de união estável aparecem em maioria (45,18%), seguidos pelos solteiros (42,52%). Os entrevistados têm, em sua maioria, mais de 51 anos (20,93%), seguidos por aqueles com idades entre 33 e 38 anos (20,27%). A maior parte dos entrevistados possui ensino superior completo (36,54%), seguidos pelos que possuem ensino médio completo (32,56%).

Já em relação à faixa de renda, os que recebem entre um e dois salários mínimos aparecem na frente, com 31,23% do total. Um menor número de entrevistados tem renda maior que 10 salários mínimos (2,99%). Além disso, 8,64% afirmou não possuir renda e serem dependentes financeiros do cônjuge ou estudantes. Quanto à ocupação, a maior parte dos entrevistados trabalha em empresas privadas (43,19%), seguidos pelos autônomos/profissional liberal (15,95%).

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