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Refinaria da Petrobras no PR teve princípio de incêndio no sábado (13)

Segundo a companhia, a "ocorrência foi imediatamente controlada pela própria operação da unidade" e não deixou feridos

Cidades|

Sindicato considera que incêndio mostra precarização das operações do refino
Sindicato considera que incêndio mostra precarização das operações do refino Sindicato considera que incêndio mostra precarização das operações do refino

A Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), unidade da Petrobras localizada em Araucária (PR), registrou um princípio de incêndio na madrugada do último sábado (13), sem feridos ou danos materiais. Segundo a companhia, a "ocorrência foi imediatamente controlada pela própria operação da unidade" e não houve sequer necessidade de acionar a brigada de incêndio.

Em nota, a Petrobras informou que o princípio de incêndio começou após "uma interrupção no procedimento de partida, que resultou em pequeno vazamento de diesel", durante manobras de retomada de produção da UHDS (Unidade de Hidrossulforização de Diesel) da refinaria. "A unidade retomou a operação ainda no mesmo dia. Não houve danos a pessoas, meio ambiente ou instalações", diz a nota da Petrobras.

O incidente foi informado mais cedo, nesta terça-feira (16), pela FUP (Federação Única dos Petroleiros) como uma comprovação do processo de "precarização do trabalho e da segurança das operações do refino, que vai aumentar com privatizações das plantas".

Em uma nota divulgada pela FUP, "felizmente, não houve feridos ou danos às instalações, segundo informações do Sindipetro-PR/SC (Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina)".

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A Petrobras não respondeu especificamente ao questionamento sobre o fato de haver apenas um operador responsável por toda Repar, no momento do incidente. "A ocorrência foi imediatamente controlada pela própria operação da unidade, sem a necessidade de acionamento da Brigada de Emergência", diz a nota enviada pela companhia ao Broadcast.

A Repar está incluída no grupo de refinarias que a Petrobras colocou à venda, em seu plano de desinvestimentos. Na semana passada, a estatal confirmou a venda da primeira unidade incluída nesse grupo, a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, vendida por US$ 1,65 bilhão.

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Além da Repar e da Rlam, estão à venda unidades no Paraná (SIX), Pernambuco (Rnest), Rio Grande do Sul (Refap), Minas Gerais (Regap), Ceará (Lubnor), e Rio Grande do Norte (Clara Camarão). Juntas, somam 1,1 milhão de barris de capacidade de refino, ou metade do parque total de refino da Petrobras.

A FUP tem se colocado contra a venda das refinarias.

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