O presidente do Sousa Esporte Clube, Aldeone Abrantes, encaminhou ofício à presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Michele Ramalho, solicitando uso do VAR para os jogos finais do Campeonato Paraibano. O dirigente do Dinossauro afirma ter preocupação com erros da arbitragem.
Aldeone Abrantes expõe: “considerando o momento de decisão, manifestamos nossa preocupação e, certamente, também a preocupação de todos os torcedores e profissionais que torcem pelo sucesso do Campeonato Paraibano, para que haja uma especial atenção às arbitragens destes últimos dois jogos que decidem o campeonato”.
O dirigente aponta que a arbitragem cometeu erros em dois jogos do Sousa durante o atual certame. Um deles teria acontecido contra o Treze e outro contra o São Paulo Crystal. Vale acrescentar que o time sousense venceu esses dois jogos no Marizão, ambos por 1 a 0.
Reforça o representante do Sousa, nas as argumentações, que “esses erros ou essas decisões, como queiram chamar, poderiam ter nos arrancado o sonho de disputar de mais uma final estadual e ainda a honrosa participação em mais uma edição de Copa de Brasil”.
“Por essas razões pretéritas, solicitamos oficialmente o uso do VAR nos jogos que decidem o campeão paraibano de 2021. Queremos o jogo limpo. Que ganha o melhor dentro de campo”, disse.
O dirigente vai mais além ao afirmar que “o árbitro do campo pode errar, é humano”. “O que nos causa estranheza é o liame de erros em jogos decisivos, em momentos cruciais das partidas, que nos leva a crer que existe algo amais, além de erro”.
Em seus apelos, Aldeone Abrantes ainda disse. “O Sousa espera que, para bem do nosso futebol, que a FPF e a sua Comissão de Arbitragem tenham a sensibilidade de nos próximos confrontos que decidem o campeonato paraibano 2021, utilizem o VAR para auxiliar os profissionais de campo a tomar decisões que preservem a imagem do nosso estado”.
“A Paraíba já foi ‘manchete’ nos jornais de grande circulação deste país por escândalos envolvendo árbitros e dirigentes. Tudo o que o futebol paraibano não precisa é ver seus resultados manchados por suposições ou problemas oriundos de arbitragens, colocando sob dúvida a isonomia da competição”, finalizou.