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Taxa de sindicalização na Paraíba atinge menor nível em oito anos

A taxa de sindicalização na Paraíba chegou a 13,5%, em 2019, e

Cidades|

A taxa de sindicalização na Paraíba chegou a 13,5%, em 2019, e atingiu o menor patamar em oito anos, embora tenha sido a 5ª maior do país, de acordo com o módulo de Características Adicionais do Mercado de Trabalho, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (26). O percentual também ficou acima das médias nacional (11,2%) e regional (12,8%). Nos três cenários, a tendência nos últimos anos tem sido de queda.

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Das cerca de 1,4 milhão de pessoas ocupadas no estado, no período de referência da pesquisa, apenas 201 mil estavam associadas a sindicato, segundo o levantamento. Este é o menor número de trabalhadores sindicalizados já registrado na série histórica, que começou com 279 mil, em 2012, alcançou 293 mil, em 2013, e, em 2018, havia atingido 229 mil.

Apesar das reduções recorrentes, em 2019 a taxa paraibana só foi menor do que as verificadas para os estados do Piauí (23,9%), Maranhão (16,3%), Rio Grande do Sul (14,6%) e Espírito Santo (14%). A menor do país, de 6,1%, foi constatada em Alagoas.

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A pesquisa indica ainda que, na Paraíba, a sindicalização era mais comum entre os homens ocupados (13,7%) do que entre as mulheres (13,2%), o que também foi verificado nacionalmente. Na média regional, porém, a situação é inversa, com uma taxa de 13,7% no grupo feminino e de 12,1% no masculino.

Também foi registrada redução no percentual de pessoas ocupadas que estavam associadas a cooperativa de trabalho ou produção. Esse indicador chegou a 3,7% em 2019, o menor registrado ao longo de oito anos no estado, ficando abaixo das médias brasileira (5,2%) e nordestina (4,7%). A associação a cooperativas também foi mais comum entre homens (3,9%) do que entre mulheres (3,2%).

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Ocupação de pessoas com nível superior cresce na Paraíba

Ainda de acordo com o módulo da PNAD Contínua, a participação de pessoas com nível superior completo na população ocupada da Paraíba passou de 9,9%, em 2012, para 17,8%, em 2019, o que corresponde a um crescimento de 7,9 pontos percentuais (p.p.). Frente ao ano de 2018, o aumento foi de 1,6 p.p..

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O percentual, que aponta para 265 mil pessoas com esse nível de instrução ocupadas no estado, ficou acima da média de participação desse grupo no Nordeste (25,8%), mas abaixo da constatada nacionalmente (20,4%).

Por outro lado, nesse mesmo período, houve queda na parcela daqueles que não têm instrução ou contam apenas com o nível fundamental incompleto. Embora ainda seja a maior, a participação desse grupo caiu de 48,6%, no início da série, para 37%, no último ano. Somada à daqueles que têm o fundamental completo e o médio incompleto (11,7%), representa 48,7% do total da população ocupada.

Além disso, no geral, a participação das pessoas de 14 anos de idade ou mais na força de trabalho paraibana – que considera aquelas que estavam ocupadas ou procuraram emprego no período de referência – diminuiu ao longo dos anos, passando de 55%, em 2012, para 53%, em 2019. A proporção foi inferior às observadas no Brasil (62,6%) e no Nordeste (54,9%).

Mulheres formalizam mais os empreendimentos do que os homens, na Paraíba

Entre as mulheres que atuavam como empregadoras na Paraíba, em 2019, 71% trabalhavam em empreendimento registrado no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ao passo que, entre os homens na mesma condição, esse percentual era de 59,9%, conforme os dados da PNAD Contínua.

Ao todo, 60 mil pessoas estavam ocupadas como empregadoras na Paraíba, em 2019, número maior do que o registrado em 2012, de 47 mil, mas menor do que o verificado em 2018, de 72 mil profissionais.

Do total registrado no último ano, 65,4% atuavam em empreendimento registrado no CNPJ. Frente a 2012, quando o indicador era de 58,3%, houve alta de 7,1 p.p.. Porém, se comparado ao ponto mais alto da série, em 2017, quando chegou a 72,9%, houve queda de 7,5 p.p.. A pesquisa indica ainda que, entre todas as pessoas ocupadas no estado, 16,4% tinham um trabalho principal em que atuavam como empregador ou conta própria.

O principal local de trabalho na Paraíba, em 2019, entre a população ocupada, foi estabelecimento do próprio empreendimento (45,4%); seguido por local designado pelo empregador, patrão ou freguês (20,6%); e fazenda, sítio, granja ou chácara (13,1%). Ao longo dos anos, houve aumento do percentual daqueles que trabalham em veículos automotores, que passou de 3,3%, em 2012, para 4,8%, em 2019; e também dos que atuam no próprio domicílio, que nesse intervalo cresceu de 5,3% para 7,7%.

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