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Portal CorreioCom a pandemia e a aplicação da prova do Enem 2020 somente em janeiro de 2021, o resultado está previsto para ser divulgado apenas no final de março, o que pode atrasar a entrada de muitos estudantes no ensino superior. De acordo com a pesquisa “Coronavírus e educação superior: o que os alunos pensam”, elaborada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, em julho de 2020, para 76% dos entrevistados o principal motivo de realizar o Enem é para conseguir o melhor desconto ou bolsa de estudo possível. Além disso, 39% desejam ingressar no ensino superior ainda no primeiro semestre de 2021.
Pensando em atrair os melhores alunos da Paraíba e oportunizar a esses jovens o ingresso ainda no início do semestre letivo vigente, o Centro Universitário de João Pessoa – Unipê está com inscrições abertas para o processo seletivo exclusivo aos participantes do Enem 2020, que concederá bolsas de estudo.
Os candidatos inscritos no Enem Antecipado passam por uma prova on-line para o ingresso. Os aprovados poderão se matricular com uma bolsa inicial de 20% a 30% para o curso escolhido (exceto Medicina Humana), de acordo com o mês de ingresso (fevereiro ou março), além de isenção da taxa de matrícula. Com a divulgação da nota do Enem, o aluno poderá solicitar a substituição do desconto pela Bolsa Mérito Enem e, conforme a pontuação obtida, o abatimento pode chegar a 100%. O regulamento completo pode ser consultado no site. E as inscrições estão abertas, neste link, clicando em Ingresso Via Enem.
Serviço – Enem Antecipado Unipê
Inscrições: www.unipe.edu.br/processo-seletivo/graduacao-presencial
Enem Antecipado: www.unipe.edu.br/beneficios/bolsas-de-estudo/bolsa-merito-enem-antecipado
Bolsa Mérito Enem: https://www.unipe.edu.br/beneficios/bolsas-de-estudo/enem/
Vacinas: especialista explica a importância da pesquisa científica
Dra. Larissa Negromonte, professora da Medicina Unipê, fala como vacinas são desenvolvidas
O mundo inteiro assistiu a corrida contra a Covid-19 em diversas áreas, desde o tratamento da doença em UTIs até os laboratórios farmacêuticos que produziram vacinas contra o vírus. Nesse cenário, a pesquisa científica foi central ao conduzir a humanidade para uma saída mais rápida e segura da crise sanitária. E, atualmente, tem mostrado sua relevância para todas as sociedades.
Para a humanidade a ciência é fundamental, por exemplo, para o desenvolvimento de medicamentos para curar doenças e das vacinas para evitar doenças transmissíveis. Essas são conquistas do empenho de pesquisadores, como os antirretrovirais para tratar o HIV e a vacina para prevenção da hepatite B, entre outras doenças infecciosas causadas por vírus e bactérias que podem causar morte ou sequelas graves em pessoas não vacinadas.
Segundo a médica infectologista Profa. Ma. Larissa Negromonte, da Medicina Unipê, todos os medicamentos para tratamentos de doenças passam por um extenso processo de pesquisa que envolve protocolos bem planejados. “Por isso é tão importante o investimento dos países em pesquisas científicas, porque a partir delas é que temos respostas para os problemas que afetam a saúde das pessoas”, argumenta a docente.
Desenvolvimento de vacinas
As vacinas são criadas a partir dos vírus ou bactérias que provocam uma doença específica ao infectar uma pessoa não imunizada. O conteúdo delas pode ter partículas da estrutura de um desses microrganismos, ou conter esses agentes vivos atenuados (enfraquecidos no seu potencial de adoecer um humano). Assim, a imunidade da pessoa vacinada é estimulada a produzir anticorpos, que a protegerão caso ela seja infectada por aquele vírus ou bactéria específicos em algum momento de sua vida.
A varíola é um exemplo: a doença causou cerca de 300 milhões de mortes no mundo só no século XX e conseguiu ser erradicada com vacinação das pessoas. “As vacinas são capazes de proteger o indivíduo sem causar o adoecimento que o próprio patógeno (bactéria ou vírus) causaria à pessoa não vacinada”, assegura Dra. Larissa.
Para o desenvolvimento das vacinas são realizados protocolos de pesquisa, que são submetidos a um comitê de ética, e que seguem as fases de: estudo laboratorial, para definir a composição da vacina; pré-clínica, quando a vacina é estudada em animais; e depois a fase clínica, dividida em três etapas com o objetivo de estudar a segurança da vacina e sua efetividade. “Em seguida esses estudos e seus resultados são enviados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fins de autorização de registro e distribuição da vacina no país”, diz.
Hoje, países ao redor do mundo têm imunizado suas populações contra a Covid-19 com as diferentes vacinas já produzidas, que são seguras e efetivas na proteção. No Brasil, foram as aprovadas pela Anvisa a Coronavac (Sinovac/Butantã) e a Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz) – a atividade dos pesquisadores em produzi-las foi essencial diante da gravidade da pandemia, frisa Dra. Larissa.
A especialista aconselha que as pessoas tirem dúvidas sobre a vacinação com os profissionais de saúde e se informem sobre qualquer vacina em sites confiáveis, como o da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).