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Acordos entre Brasil e China incluem venda de aviões da Embraer

Maior parceiro comercial do Brasil, país asiático pretende ampliar as relações 

Economia|Da Agência Brasil

Dilma e Xi Jinping se reuniram nesta quinta-feira em Brasília
Dilma e Xi Jinping se reuniram nesta quinta-feira em Brasília Dilma e Xi Jinping se reuniram nesta quinta-feira em Brasília

Maior parceiro comercial do Brasil, com R$ 199 bilhões (US$ 90 bilhões) em transações no ano passado, a China pretende ampliar as relações com o País e atuar de forma coordenada em organismos internacionais multilaterais. Após cerimônia de assinatura de acordos bilaterais com a presidente Dilma Rousseff, o presidente chinês, Xi Jinping, defendeu também a “ampliação dos consensos”.

Já a presidente Dilma Rousseff destacou a disposição da China de investir em setores estratégicos no Brasil, como o de energia, por meio de parcerias na construção de hidrelétricas e de linhas de transmissão, e os de petróleo e aviação, com a compra de aeronaves fabricadas pela Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica).

Para Jinping, a China e o Brasil, como “importantes países do mercado emergente e encontrando-se como Estados-chave de desenvolvimento”, podem impulsionar também o avanço dos demais países em desenvolvimento.

— Com esta visita, tenho mais convicção do desenvolvimento do Brasil e da China e de que as duas partes vão continuar apoiando o caminho do desenvolvimento, a enfrentar os desafios e compartilhar oportunidades com o objetivo de usar seu desenvolvimento para o crescimento de todos os países emergentes.

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As relações entre o Brasil e a China são promissoras, disse a presidente Dilma Rousseff.

— A visita do presidente da China marca o quadragésimo aniversário das relações diplomáticas entre os dois países. O balanço não poderia ser mais positivo e o futuro não poderia ser mais promissor. Nossas relações reconfiguram uma parceria estratégica em diversas áreas de cooperação.

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A expectativa de Jinping é que os acordos firmados nesta visita ao Brasil permitam o “aumento contínuo” do comércio bilateral. Ele revelou o grande interesse dos chineses em investir em obras de infraestrutura, logística, petróleo, minério de ferro e agricultura.

— Estamos dispostos a conduzir cooperação estratégica para construção de estradas de ferro e também em tecnologia e internet e a elevar nossa cooperação comercial em todos os âmbitos: ONU [Organização das Nações Unidas], OMC [Organização Mundial do Comércio], G20 [grupo das 20 maiores economias do mundo] e Brics [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul].

Na cerimônia, Dilma apresentou ao presidente chinês oportunidades em licitações ferroviárias, aeroviárias e ferroviárias.

— Neste sentido, ressaltamos o memorando de entendimento sobre cooperação ferroviária. Reiterei ao presidente Xi Jinping minha expectativa sobre a participação de empresas chinesas nos projetos brasileiros de infraestrutura e logística.

De acordo com a presidente, no setor industrial, a relação bilateral sai fortalecida com o anúncio de investimentos significativos para produção de maquinário destinado à construção civil, pela Sany, no valor de R$ 665 milhões (US$ 300 milhões), e de instalação da montadora Chery, ambas em Jacareí, São Paulo. Cada empreendimento gerará mil postos de trabalho, informou Dilma.

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