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Agropecuária foi responsável por crescimento da economia em 2017

Com safra recorde no campo, setor registrou melhor resultado desde 1996, quando IBGE começou a série histórica

Economia|Fernando Mellis, do R7

Previsão de safra para 2018 também é ótimista
Previsão de safra para 2018 também é ótimista Previsão de safra para 2018 também é ótimista

A agropecuária cresceu 13% em 2017 e puxou para o terreno positivo os números do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. O setor registrou o melhor resultado desde 1996, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) iniciou a série histórica.

Os dados do PIB divulgados nesta quinta-feira (1º) mostram que a economia do país cresceu 1% no ano passado.

A supersafra do ano passado foi decisiva para a economia brasileira, segundo o economista Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV (Fundação Getulio Vargas).

— Houve uma safra muito boa de grãos e grande parte das nossas exportações tem a ver com exportações do setor agrícola. [...] Todo mundo estava achando há pouco tempo que a safra de 2018 não seria tão boa. Isso poderia mostrar o PIB da agropecuária decrescendo. Mas isso passou e a safra deverá ser tão boa ou melhor do que no ano anterior, que já foi um recorde.

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A colheita recorde no campo também ajudou internamente, porque baixou o preço dos alimentos, que pressionam a inflação, especialmente para os mais pobres. Gastando menos com alimentação, as famílias puderam retomar o consumo, ainda que de modo lento.

O consumo das famílias cresceu 1% em 2017. O economista Claudio Considera acrescenta que esse movimento é fundamental para a retomada econômica. "Em torno de 60% do PIB vêm consumo das famílias", observa.

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Consumo das famílias

O consumo das famílias cresceu 1% em 2017. O economista Claudio Considera acrescenta que esse movimento é fundamental para a retomada econômica. "Em torno de 60% do PIB vêm consumo das famílias", observa.

Já o professor de economia da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e do Ibmec-RJ Mauro Rochlin diz que além da redução da inflação, outros fatores contribuíram para que os brasileiros retomassem o consumo no ano passado.

— Tivemos a liberação das contas inativas do FGTS, aumento da massa salarial e uma melhora no crédito, com redução dos juros.

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