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ANP publica metas para compra de CBios; Vibra lidera, seguida de Raízen e Ipiranga

ENERGIA-CBIOS-DISTRIBUIDORA:ANP publica metas para compra de CBios; Vibra lidera, seguida de Raízen e Ipiranga

Economia|

SÃO PAULO (Reuters) - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou nesta quinta-feira as metas obrigatórias individuais para compras de créditos de descarbonização (CBios) por distribuidoras de combustíveis em 2022, com Vibra, Raízen e Ipiranga respondendo pelos maiores volumes.

As metas determinam de quanto deve ser a redução, para 2022, de emissões de gases causadores do efeito estufa por cada distribuidora que comercializou combustíveis fósseis no ano de 2021.

A definição das metas ocorre após o mercado ter superado recentemente o patamar de 100 reais por CBio, versus um preço médio de 39,31 reais registrado em 2021, conforme publicação do Itaú BBA.

O valor médio do crédito no acumulado de 2022 até meados de março atingiu 82,24 reais, mais que o dobro do ano passado, segundo levantamento do Itaú BBA.

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Conforme a publicação no Diário Oficial da União, a Vibra Energia, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, responderá pela maior parte das compras da meta global, recebendo a obrigação de adquirir 9,71 milhões de CBios, de um total de 36,7 milhões que as empresas de distribuição terão de comprar.

A Raízen, joint venture de Shell e Cosan, tem a segunda maior meta de aquisição de CBios em 2022, com 6,926 milhões de créditos, seguida pela Ipiranga, com 6,74 milhões.

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Petróleo Sabbá aparece em quarto, com 980 mil créditos, seguido pelo grupo Alesat, com cerca de 934 mil, segundo a publicação da ANP.

No ano passado, a Ipiranga apareceu à frente da Raízen em termos de obrigações de CBios, enquando a Vibra foi a maior compradora.

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Cada CBio representa uma tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida. Os títulos, que fazem parte do programa RenovaBio e visam ajudar o Brasil a cumprir seus objetivos climáticos no Acordo de Paris, são emitidos por produtoras de biocombustíveis e devem ser aposentados por distribuidoras conforme suas metas anuais.

Segundo análise do Itaú BBA, o volume de Cbios emitidos até a primeira quinzena de março totaliza 14,5% da meta anual.

Uma vez adquiridos esses créditos, as distribuidoras de combustíveis podem aposentá-los, ou seja, retirá-los definitivamente do mercado, impedindo qualquer negociação futura.

Apenas os CBios aposentados contam para o cumprimento das metas individuais anuais.

(Por Roberto Samora)

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