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Até agora, 40% dos que têm dinheiro esquecido consultaram site

Até as 12 horas desta terça-feira (15), foram 59,964 milhões de buscas por CPFs e CNPJs na plataforma 

Economia|Do R7

No total, o Banco Central estima R$ 8 bilhões em contas esquecidas em instituições
No total, o Banco Central estima R$ 8 bilhões em contas esquecidas em instituições No total, o Banco Central estima R$ 8 bilhões em contas esquecidas em instituições

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (15) um novo balanço de consultas realizadas no serviço SVR (Sistema de Valores a Receber), para identificar dinheiro esquecido em instituições financeiras e solicitar sua devolução. Até as 12 horas desta terça, foram 59,964 milhões de buscas por CPFs e CNPJs na plataforma valoresareceber.bcb.gov.br.

Do total, 58,806 milhões são pessoas físicas, e 1,157 milhão, pessoas jurídicas. De acordo com o BC, 11,001 milhões de cidadãos encontraram saldos em contas antigas, enquanto pouco mais de 222 mil empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados. Isso equivale a 40% do total de pessoas que têm dinheiro parado em contas de banco.

Mas o BC calcula que há R$ 3,9 bilhões em valores esquecidos nas instituições financeiras nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPFs e CNPJs. Até agora, esse número de pessoas físicas e jurídicas com saldo chegou a 11,2 milhões, restando ainda mais de 16 milhões de pessoas que têm saldo. No total, o valor previsto é de R$ 8 bilhões.

A nova plataforma foi criada após pane no site do Banco Central, quando o serviço foi anunciado, em 24 de janeiro, por causa da demanda de buscas. O novo endereço, valoresareceber.bcb.gov.br, dedicado exclusivamente ao sistema, começou a funcionar no fim da noite do domingo (13).

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Para fazer a consulta, basta informar o CPF ou o CNPJ e a data de nascimento da pessoa ou a de abertura da empresa. Caso tenha valores a receber, o usuário será informado sobre a data e o período para consultar e solicitar o resgate do saldo existente. Os valores serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi escalonado em três grupos, para evitar uma corrida bancária.

Para saber quanto receberá de volta, o usuário precisará estar cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com um nível de acesso prata ou ouro – ambos os níveis demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco.

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A divisão de agendamentos foi feita de acordo com o ano de nascimento ou de criação da empresa.

Para os nascidos e as firmas criadas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12. Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19. Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento será entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26.

Quem não estiver apto agora poderá tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais "saldos esquecidos".

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