O aumento do diesel terá impacto no custo da energia elétrica, afirmou nesta sexta-feira (7) o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp.
— Vai pesar um pouquinho [o aumento do diesel], pois não temos muitas térmicas a base de diesel, a maioria é a gás.
Chipp explicou que o parque térmico brasileiro gera cerca de 3.000 megawatts, sendo que o total de geração de capacidade instalada no País é por volta de 20 mil megawatts.
O representante do ONS participou de encontro na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, zona sul, promovido pelo Comitê Técnico Científico da Academia Nacional de Engenharia (ANE).
Contra o desperdício
Na quinta-feira (6), durante encontro na Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica), Chipp disse que o País não pode mais desperdiçar energia como no passado.
Segundo ele, o principal desafio do setor elétrico hoje é entregar as obras no prazo estabelecido. O diretor do ONS reconheceu que os empreendedores têm encontrado dificuldades em tocar obras devido a problemas fundiários e ambientais, e citou ainda imposições feitas por órgãos, como a Funai e o Iphan.
"Contratamos muito bem, mas não entregamos no prazo que temos que entregar", afirmou ontem.
— Temos que trabalhar para não deixar atrasar mais nada. Para eólicas, isso é ainda mais desafiador. Isso tudo são complexidades. Não vai dar para desperdiçar megawatts como desperdiçávamos antes.
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