Indicadores de maio e junho apontam para uma melhora da atividade e da confiança no Brasil, mas o horizonte ainda é de extrema incerteza, disse nesta sexta-feira (3) a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC (Banco Central), Fernanda Nechio.
Em webinar da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, Nechio afirmou que o primeiro choque de saúde não se exauriu ainda, o que pode gerar reversões em processos de abertura da economia.
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A diretora reiterou ainda os riscos apontados pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para a trajetória da inflação. Do lado baixista, há o nível de ociosidade elevado e possibilidade de prolongamento da pandemia, com aumento de incertezas e de poupança precaucional.
Como riscos que podem elevar a inflação no horizonte relevante para a política monetária, ela citou políticas que piorem a trajetória fiscal de forma prolongada, frustrações com reformas e efeitos de programas de estímulo.or Isabel Versiani)