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BC define hoje se mantém a taxa básica de juros em 13,75% ao ano

Expectativas do mercado financeiro apontam para a manutenção da taxa Selic, que poderá vigorar até meados de 2023

Economia|Do R7

Decisão do BC sobre nova taxa de juros sai nesta quarta, após as 18h
Decisão do BC sobre nova taxa de juros sai nesta quarta, após as 18h Decisão do BC sobre nova taxa de juros sai nesta quarta, após as 18h

A última reunião deste ano do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), define nesta quarta-feira (7) a taxa básica de juros que permanecerá vigente até meados de 2023. A expectativa é de que a taxa Selic seja mantida em 13,75% ao ano, o maior patamar desde o início de 2017.

O mercado financeiro espera que o Copom mantenha os juros básicos pela terceira vez seguida em 13,75% ao ano, taxa alcançada no encontro de agosto, no ciclo de aperto monetário mais longo da história do comitê.

Esse índice está em vigor desde o encontro de agosto, e, em setembro, o colegiado o manteve, decretando o fim do mais longo ciclo de alta de juros de sua história, iniciado em março do ano passado, que levou a taxa de 2% ao ano para o patamar atual, na tentativa de conter o avanço da inflação.

Nesta terça (6), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores da autoridade monetária fizeram apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas da economia e o comportamento do mercado financeiro.

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Hoje, o comitê projeta as possibilidades futuras e define a nova Selic. A decisão a respeito dos novos juros será anunciada após as 18h, e ficará vigente pelo menos até o início de fevereiro, quando os diretores do BC voltam a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional.

No último encontro, quando manteve a Selic em 13,75% ao ano, o Copom afirmou que o ambiente inflacionário continua desafiador e garantiu que segue vigilante ao verificar se a manutenção da taxa básica de juros em um patamar elevado por um período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação para a meta.

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Segundo analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC, a Selic será mantida no atual patamar. O avanço das expectativas para a inflação mostram um período mais prolongado dos juros elevados, com a taxa em 11,25% ao ano no fim de 2023 e de 8,5% ao ano em dezembro de 2024.

As percepções levam em conta que a taxa Selic é a principal ferramenta de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas opções de investimento pelas famílias.

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O que é a Selic?

A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo a empresas ou consumidores em forma de empréstimo ou financiamento. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, perto da meta estabelecida pelo governo. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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