A bolsa de valores operava em queda na manhã desta sexta-feira (7). Às 10h07, o Ibovespa, principal indicador acionário do mercado brasileiro, caía 0,17%, a 103.952,76 pontos, contaminado pelo aumento da tensão nas relações entre Estados Unidos e China, enquanto, no Brasil, o Senado aprovou teto para juros de cartão de crédito e cheque especial.
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No exterior, os EUA proibiriam os aplicativos chineses de mensagens WeChat e de compartilhamento de vídeo TikTok, aumentando um confronto com Pequim sobre o futuro da indústria global de tecnologia.
A China disse que as empresas do país cumprem as leis e regulamentações norte-americanas e alertou que os EUA teriam de "arcar com as consequências" de sua ação.
Em Nova York, o mini contrato futuro do S&P 500 perdia 0,5%, tendo como contrapeso um relatório do mercado de trabalho norte-americano, com criação de vaga acima do esperado em julho e queda na taxa de desemprego.
Ainda da pauta externa, as exportações chinesas em julho tiveram a maior alta do ano, enquanto algumas importações de matérias-primas atingiram máximas recordes.
No Brasil, o projeto aprovado no Senado, entre outras medidas, limita os juros para o crédito rotativo do cartão de crédito e todas as demais modalidades de crédito ofertadas por meio de cartões de crédito e da linha de crédito do cheque especial a 30% ao ano durante o estado de calamidade pública. O texto segue para a Câmara dos Deputados.
O dólarera negociado em leve alta contra o real no início desta sexta-feira (7), em torno de R$ 5,35 em dia marcado por tensões entre Estados Unidos e China e expectativa em relação a dados de emprego norte-americanos que serão divulgados nesta sessão.
Às 9h07, o dólar avançava 0,25%, a R$ 5,3560 na venda, enquanto o dólar futuro negociado na B3 ganhava 0,39%, a R$ 5,3595.