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Brasil foi 22º país que mais gastou entre 2010 e 2019, diz estudo

Dados usados na pesquisa do IBRE/FGV indicam que o gasto público no País caiu 2,04% do PIB no período

Economia|

Dados usados no estudo
indicam que o gasto público no Brasil caiu 2,04% do PIB entre 2010 e 2019
Dados usados no estudo indicam que o gasto público no Brasil caiu 2,04% do PIB entre 2010 e 2019 Dados usados no estudo indicam que o gasto público no Brasil caiu 2,04% do PIB entre 2010 e 2019

O levantamento feito pelo Observatório de Política Fiscal do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), no período de 2010 a 2019, sobre o avanço das despesas públicas do governo federal, incluiu uma lista que coloca o Brasil na 22.ª posição, com alta de 4,34 pontos porcentuais do PIB, na comparação com 31 países.

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A primeira posição é ocupada pela China que aumentou as despesas em 8,9 pontos porcentuais do PIB, seguida por Paraguai, Noruega, Argentina, Uruguai e Coreia do Sul. O ranking foi feito com base em dados do relatório World Economic Outlook do FMI (Fundo Monetário Internacional), que indicam que o gasto público no Brasil caiu 2,04% do PIB entre 2010 e 2019.

O relatório foi feito com base numa metodologia diferente da usada pelo Observatório de Política Fiscal e pelo Tesouro. O observatório alerta que o próprio FMI tem dados distintos para a evolução da despesa pública entre os países. No relatório Monitor Fiscal do FMI, por exemplo, os dados apresentados são equivalentes aos divulgados pelo Tesouro. Para o Observatório de Política Fiscal, essas diferenças mostram como os rankings são delicados e devem ser usados com muita cautela.

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O observatório

Centro de debate e divulgação de informações sobre as contas públicas brasileiras, o Observatório de Política Fiscal nasceu na trilha da ampliação do debate na sociedade sobre os gastos públicos, a crise fiscal e o uso do dinheiro arrecadado com impostos com maior eficiência.

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O observatório não tem o papel específico de "watchdog" (cão de guarda) das contas públicas da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado, mas tem desempenhado a função de ser um local onde se pode obter informações novas e consolidadas de tudo que está ocorrendo nessa área, num ambiente de cooperação. Um exemplo foi a divulgação de uma série temporal de 50 anos sobre os investimentos no País, dados que não estavam disponíveis nem mesmo no governo federal.

Com a pandemia da covid-19, a discussão aumentou ainda mais por causa da necessidade de garantir políticas públicas para combater a doença e seus efeitos na economia, sobretudo, na população mais pobre, como o auxílio emergencial. Segundo o coordenador do observatório, Manoel Pires, a proposta é ampliar a agenda de divulgação dos dados sobre despesas públicas e tributação com permanente atualização.

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