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Confiança do Consumidor sobe e recupera 44% das perdas de março

Alta de 4,3 pontos do índice em abril foi puxada pela diminuição do pessimismo das famílias em relação aos próximos meses, diz FGV

Economia|Do R7

Confiança segue em queda na comparação trimestral
Confiança segue em queda na comparação trimestral Confiança segue em queda na comparação trimestral

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) subiu 4,3 pontos em abril, para 72,5 pontos, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (28), pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Com o resultado, o índice recupera 44% das perdas sofridas no mês anterior. Apesar do aumento da confiança, o índice continua em tendência negativa ao cair 1,1 ponto na comparação trimestral.

A coordenadora responsável pela sondagem, Viviane Seda Bittencourt, afirma que a recuperação da confiança dos consumidores rainda precisa ser avaliada com cautela. "A melhora foi influenciada pela diminuição do pessimismo das famílias em relação aos próximos meses mas sem nenhuma perceção de recuperação da situação atual dado o cenário de agravamento da pandemia e dificuldades enfrentadas pelas famílias", aponta ela.

"O comportamento cauteloso dos consumidores vêm sendo mantido em relação aos gastos, fato justificado por fatores econômicos como: renda, emprego e aumento dos níveis de endividamento, mas também psicológicos, relacionadas à incerteza em relação à saúde e a necessidade de isolamento social.", completa Viviane.

Em abril, a percepção dos consumidores sobre o momento atual ficou estável após atingir o mínimo da série em março enquanto as expectativas tornaram-se menos pessimistas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto, para 64,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 6,7 pontos, para 79,2 pontos, recuperando 54% da perda sofrida em março.

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Entre os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação atual, o indicador que mede a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral aumentou 1,3 ponto em abril, para 71,6 pontos, terceiro menor valor da série histórica iniciada em setembro de 2005. Por outro lado, o indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais acomodou-se ao ceder 0,3 ponto, para 58,2 pontos, o menor nível desde abril de 2016 (56,8), mínimo da série histórica.

A análise por faixas de renda revela melhora da confiança em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. Para essa faixa de renda, o ICC atingiu seu menor valor desde maio de 2020.

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