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Confiança empresarial avança ao maior nível em um ano

Melhora dos quatro grandes setores da economia sinaliza para normalização das atividades após a pandemia, afirma FGV

Economia|Do R7

Confiança empresarial supera os 100 pontos
Confiança empresarial supera os 100 pontos Confiança empresarial supera os 100 pontos

O ICE (Índice de Confiança Empresarial) subiu 2,2 pontos em agosto, para 100,7 pontos, o maior nível desde agosto de 2021 (102,5 pontos), de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (31) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

De acordo com Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), o resultado faz a confiança empresarial retomar a trajetória ascendente iniciada no último mês de março

"Pela primeira vez desde o início da pandemia, o nível de confiança dos quatro grandes setores acompanhados se aproxima, sinalizando uma saudável normalização das atividades após uma crise que afetou de forma bastante heterogênea os diferentes segmentos econômicos", afirma ele.

Na avaliação de Campelo, a melhora das expectativas no mês não chegou a compensar a piora do mês anterior. "O Índice de Expectativas se mantém abaixo dos 100 pontos, com otimismo no horizonte de três meses e pessimismo seis meses à frente", explica o pesquisador. 

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Conforme os dados, a alta da confiança empresarial foi influenciada pela melhora das percepções sobre a situação presente e das expectativas para os próximos meses. O ISA-E (Índice de Situação Atual Empresarial) subiu 1 ponto, para 101,3 pontos, o maior nível desde setembro de 2013 (101,5 pontos), último mês de alta do ISA-E antes do início da recessão de 2014-2016. Já o IE-E (Índice de Expectativas) subiu 1,5 ponto, para 99,1 pontos, recuperando 71% da queda do mês passado.

Em agosto, a confiança subiu em todos os setores que integram o ICE, exceto no setor de serviços, que recuou ligeiramente após cinco meses em alta. No segmento, a piora da confiança ocorreu pelas avaliações presentes, enquanto as expectativas futuras continuaram melhorando. O mesmo desenho ocorreu no comércio, com destaque para a forte alta das expectativas.

A confiança da indústria de transformação e da construção foi influenciada pela melhora das avaliações nas duas dimensões temporais da pesquisa. Com os resultados, serviços manteve-se como o maior nível de confiança entre os setores, mesmo após o ligeiro recuo no mês.

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