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Conta de luz fica mais cara a partir desta sexta-feira (1º)

Geração de energia em estado crítico aciona bandeira tarifária vermelha patamar 2; custo adicional será de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora 

Economia|Deborah Giannini, do R7

A bandeira que aparece na conta será cobrada no mês seguinte, segundo o Idec
A bandeira que aparece na conta será cobrada no mês seguinte, segundo o Idec A bandeira que aparece na conta será cobrada no mês seguinte, segundo o Idec

A conta de luz fica mais cara a partir desta sexta-feira (1º). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais elevada em cobrança adicional.

Isso representa custo adicional de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. O motivo, segundo a Aneel, é a redução de volume nos reservatórios das hidrelétricas da região Sul e a baixa previsão de chuvas em relação à média histórica.

As bandeiras tarifárias aparecem nas contas de luz de todo o país, exceto em Roraima, que não integra o SIN (Sistema Interligado Nacional), desde 1º de maio de 2015.

O objetivo da Aneel é fornecer “transparência” sobre essa cobrança para que o consumidor tenha possiblidade de reduzir o consumo de energia.

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O período de aplicação da bandeira tarifária será o primeiro dia do mês subsequente à data de divulgação na conta, de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

As tarifas são classificadas por cores: verde, amarela e vermelha, nessa ordem. Elas indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia. Esse valor varia de acordo com o nível dos reservatórios das hidrelétricas.

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Quando o nível cai, o governo aciona as termelétricas mais caras, segundo o Idec. Ainda de acordo com o Idec, esse sistema de bandeiras foi criado para “bancar” esses custos maiores na produção de energia, antecipando a receita das distribuidoras.

As bandeiras tarifárias funcionam em analogia a um semáforo: verde significa que os custos da geração de energia foram baixos, portanto, não haverá acréscimo de taxa extra naquele mês. 

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Leia também: Conta de luz em MG terá reajuste médio de 23%

Amarela é sinal de alerta. Indica que os custos estão aumentando e que uma taxa de R$ 1 será cobrada para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Aneel.

Já a vermelha sinaliza que as condições de geração de energia no país estão em estado crítico. Tem dois níveis. Patamar 1, divulgada também como bandeira rosa, representa que será cobrada taxa de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora consumidos e, patamar 2, R$ 5.

O Idec informa que uma alternativa para fugir das bandeiras tarifárias seria mudar o sistema de energia da casa, por exemplo, adotando a energia solar. Mas ressalta que, para isso, há alguns requisitos como ter área mínima de 50 m² disponível sem sobra.

A Aneel dá orientações de como economizar energia. Entre elas, reduzir o tempo do banho para até cinco minutos, não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar-condicionado, deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo necessário e nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira.

Outras dicas são juntar roupas e para passar todas de uma só vez, começar a passar roupas por aquelas que exigem menor temperatura e retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências.

Veja dicas para economizar em outras áreas, como na alimentação:

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