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Copom inicia hoje reunião que deve cortar juros pela quarta vez seguida

Mercado financeiro aponta para nova queda de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, para 4,5% ao ano. Anúncio será feito nesta quarta-feira (11)

Economia|Do R7

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) inicia nesta terça-feira (9) a última reunião de 2019. As expectativas apontam para a quarta queda consecutiva de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros da economia brasileira, para 4,5% ao ano.

Caso o corte seja confirmado, a taxa Selic renovará o menor nível da história ao ser anunciada no final da tarde desta quarta-feira (30).

No último encontro, quando a taxa básica de juros foi reduzida para 5% ao ano, o Copom afirmou que os indicadores de atividade econômica "reforçam a continuidade do processo de recuperação da economia brasileira".

Leia mais: Quedas da taxa básica de juros não chegam aos consumidores

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No documento a respeito do veredito, o grupo formado pelos diretores do BC destaca que a trajetória de queda da taxa de juros "encerra 2019 em 4,5% a.a., permanece nesse patamar ao longo de 2020 e se eleva até 6,38% a.a. em 2021".

Nesta terça, o presidente do BC, Roberto Oliveira Campos, e os oito diretores da autoridade monetária realizam apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas da economia e o comportamento do mercado financeiro. Amanhã, o comitê projeta as possibilidades futuras e define a nova Selic.

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Juros básicos

A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

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Em linhas gerais, a Selic é taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

Veja mais: Juros baixos deixam portabilidade de financiamentos atraente

A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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