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Crédito imobiliário desacelera em novembro com Selic em alta

O dado mostra que os empréstimos para a casa própria seguiram em expansão, mas num ritmo inferior ao do início do ano

Economia|

Vista de construção de obra civil em São Paulo (SP)
Vista de construção de obra civil em São Paulo (SP) Vista de construção de obra civil em São Paulo (SP)

O crédito imobiliário com recursos da poupança (SBPE) no Brasil somou R$ 17,5 bilhões em novembro, o que representou um aumento de 26,8% em relação a igual mês de 2020, informou nesta terça-feira (21) a representante das financiadoras do setor, Abecip.

O dado mostra que os empréstimos para a compra da casa própria seguiram em expansão, mas num ritmo bastante inferior ao dos primeiros meses do ano, uma vez que a campanha agressiva do Banco Central para tentar esfriar a inflação já levou a taxa básica de juros em 2021 de 2% para 9,25% ao ano.

No acumulado dos primeiros 11 meses deste ano, as concessões de empréstimos imobiliários pelo SBPE atingiram R$ 189,4 bilhões, informou a Abecip, alta de 77,8% em relação a igual período do ano passado.

A combinação de juros em elevação com a forte alta do preço de insumos tem esfriado gradativamente a atividade imobiliária, uma das que mais cresceram no Brasil durante a pandemia, já que o BC no ano passado havia cortado a Selic como parte dos esforços para fazer a economia reagir aos impactos das medidas de isolamento social que levaram o país à recessão.

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Em março, o crédito imobiliário pelo SBPE tinha atingido R$ 18,35 bilhões, um salto de 172,7% ante o mesmo mês do ano passado.

Diante do novo cenário, construtoras e incorporadoras já começam a refazer suas projeções. Na véspera, a Tecnisa cortou sua previsão de lançamentos do biênio 2020-21 para R$ 1,1 bilhão, ante projeção anterior de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,5 bilhão.

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