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Datagro revisa para cima safra de milho do Brasil; deixa de ver recorde para soja

Economia|

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil deverá produzir 101,93 milhões de toneladas de milho na temporada 2019/20, disse nesta quarta-feira a consultoria Datagro, revisando para cima sua estimativa para a safra do grão no país.

Na projeção do início de março, a empresa via a safra de milho em 101,61 milhões de toneladas. Ainda assim, mesmo com a elevação na estimativa, a produção em 2019/20 não deve atingir o recorde visto na safra anterior, de 102,08 milhões de toneladas, frisou a Datagro.

A consultoria estima que a safra de verão atinja 25,72 milhões de toneladas, apenas 1% aquém do ano anterior, com área plantada de 4,42 milhões de hectares. Até 27 de março, o centro-sul havia colhido 78% de sua área, à frente da média histórica de 69% para o período.

Já a segunda safra, principal do cereal no país, foi projetada em 76,21 milhões de toneladas, sutil avanço de 0,3% ante o estimado em março. A área da chamada "safrinha", com 99% do plantio concluído, deve chegar a 13,91 milhões de hectares.

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"Por enquanto as perdas estão limitadas ao oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul, mas com a situação relativamente estabilizada com as recentes chuvas. Nas demais regiões o quadro é bem favorável", destacou em nota o coordenador da Datagro Grãos, Flávio França Junior.

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SOJA

Por outro lado, a estimativa da Datagro para a safra de soja 2019/20 do Brasil foi revisada para baixo, puxada por perdas em razão da seca no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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A consultoria prevê agora produção de 121,92 milhões de toneladas da oleaginosa, versus 123,62 milhões de toneladas do levantamento anterior. Embora supere a safra passada em 2%, a nova cifra deixa de representar um recorde de produção no país, recuando abaixo de 2017/18 (122,3 milhões de toneladas).

"O clima na temporada foi um pouco melhor que na safra passada, com ganho na produtividade média em 9 dos 15 principais estados produtores", disse França Junior.

"Mas com correção mais do que proporcional para baixo na média do país, em função dos cortes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com perdas elevadas em função da escassez de chuvas", acrescentou.

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(Por Gabriel Araujo)

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