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Dólar cai após bater maior valor da história e é vendido a R$ 4,16

Recuo de 0,69% não impediu que a moeda fechasse a semana com ganho de 1,52% ante o real

Economia|

Dólar oscilou entre R$ 4,15 e R$ 4,21 durante a sessão
Dólar oscilou entre R$ 4,15 e R$ 4,21 durante a sessão Dólar oscilou entre R$ 4,15 e R$ 4,21 durante a sessão

O dólar fechou a sexta-feira (14) em queda, com movimento de correção depois de encostar em R$ 4,20 e bater nova máxima recorde de fechamento na véspera, mas sem abandonar o noticiário que tem mantido a cautela eleitoral como pano de fundo.

Na sessão, a moeda norte-americana recuou 0,69%, a R$ 4,1667 na venda, encerrando a semana em alta de 1,52%.

Na máxima do dia, a divisa foi a R$ 4,2116 e, na mínima, R$ 4,1587. O dólar futuro tinha baixa de 1% no final da tarde.

Alta do dólar vai aumentar preço dos alimentos e gerar desemprego

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"[O cenário para os mercados] emergentes aliviou e, como o real subiu muito ontem, abriu já tentando realizar", afirmou a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

Os investidores têm optado por posições defensivas enquanto buscam mais clareza sobre o desfecho eleitoral, ao mesmo tempo em que começam a questionar sobre possíveis intervenções do BC (Banco Central) com o dólar rondando o patamar de R$ 4,20, já que a moeda estava nesses níveis quando a autoridade monetária atuou no final do mês passado.

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"O BC também poderia estar esperando para ter um cenário mais claro para intervir no mercado de câmbio", avaliou Fernanda.

Para esta sessão, o BC apenas anunciou e fez leilão para rolagem do vencimento de swaps cambias tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, de outubro, no total de US$ 9,801 bilhões, dos quais já rolou US$ 4,905 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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O desempenho doméstico, desta forma, acabou sendo contrário ao externo, onde o dólar subia ante a cesta de moedas, ajudado pela notícia da Bloomberg de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instruiu assessores a prosseguir com tarifas sobre US$ 200 bilhões a mais em produtos chineses.

O movimento de Trump vai na contramão das tentativas do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, de retomar as negociações com a China para resolver a guerra comercial.

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