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Dólar sobe a R$ 4,16 com ameaça de impeachment de Trump

Em dia marcado por acentuada volatilidade, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 4,122 e R$ 4,169 ante o real

Economia|

Dólar fechou a quinta-feira com alta de 0,17%
Dólar fechou a quinta-feira com alta de 0,17% Dólar fechou a quinta-feira com alta de 0,17%

O dólar encerrou em leve alta contra o real nesta quinta-feira (26), em dia marcado por acentuada volatilidade no mercado doméstico de câmbio, com agentes monitorando processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as relações comerciais EUA-China.

Na sessão, a moeda norte-americana à vista teve alta de 0,17%, a R$ 4,1618 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha valorização de 0,27%, a R$ 4,1615.

Na mínima, a cotação foi a R$ 4,1224 na venda, menor patamar intradia desde 18 de setembro, enquanto na máxima tocou R$ 4,1690.

"O mercado ainda continua ainda bem perdido. O cenário externo é volátil, com incertezas de todos os lados, especialmente envolvendo o Trump, e isso deixa todo mundo na retaguarda", afirmou Paulo Celso Nepomuceno, estrategista de renda-fixa da Corretora Coinvalores.

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As moedas emergentes pares do real, como peso mexicano e rand sul-africano também se depreciavam contra o dólar, enquanto a moeda norte-americana subia contra uma cesta de outras moedas.

O Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos publicou, nesta quinta-feira, uma versão não sigilosa de uma denúncia de um delator alegando que o presidente usou seu gabinete para solicitar interferência estrangeira nas eleições presidenciais de 2020.

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Nepomuceno acrescentou que grande parte dos temores em torno da questão do impeachment de Trump é que o presidente norte-americano use as negociações comerciais com a China como ponto para tirar atenção da instabilidade política doméstica.

"Existe a possibilidade dele querer desviar a atenção do processo (de impeachment) enrijecendo as relações com a China. Só essa possibilidade já levanta temores de todos os lados."

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O Ministério do Comércio chinês disse nesta quinta-feira que os dois países ainda estão discutindo detalhes sobre a próxima rodada de negociações comerciais em outubro e estão fazendo preparativos para garantirem "progresso positivo".

A declaração vem um dia após Trump afirmar que um acordo entre os dois países pode acontecer antes do que as pessoas pensam.

Em contrapartida, a agência Bloomberg noticiou que os EUA não devem prorrogar a autorização temporária que permite que a chinesa Huawei compre produtos de empresas norte-americanas.

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