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Dólar tem a maior queda semanal desde novembro com ajuste global

Moeda caiu 0,29%, fechando em R$ 5,5125 na venda, o menor patamar desde 16 de novembro do ano passado (R$ 5,4999)

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O recuo desta sexta (14) foi o quarto seguido, em período no qual o dólar perdeu 2,82%
O recuo desta sexta (14) foi o quarto seguido, em período no qual o dólar perdeu 2,82% O recuo desta sexta (14) foi o quarto seguido, em período no qual o dólar perdeu 2,82%

O dólar fechou em leve queda e próximo das mínimas do dia nesta sexta-feira (14), com vendas na reta final da sessão estimuladas pela continuidade de um movimento de realização de lucros na divisa americana, que acumulou na semana o maior declínio em mais de dois meses.

No fim desta sexta, o dólar à vista caiu 0,29%, para R$ 5,5125 na venda, o menor patamar desde 16 de novembro do ano passado (R$ 5,4999).

Ao longo do pregão, a divisa oscilou entre alta de 0,46%, a R$ 5,5541, e queda de 0,35%, a R$ 5,5090.

O recuo desta sexta foi o quarto seguido, em um período no qual o dólar perdeu 2,82%. A moeda não caía por quatro pregões seguidos desde agosto do ano passado.

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Na semana, o dólar acumulou desvalorização de 2,12%, a mais forte desde a queda dos mesmos 2,12% registrada na semana finda em 5 de novembro de 2021.

Em 2022, até agora, o dólar recua 1,09%.

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A moeda vem de quatro quedas consecutivas que a levaram para baixo de pelo menos dois suportes técnicos. Se fracassar em voltar a ficar acima dessas linhas, mais ordens de vendas poderão ser acionadas, o que deixará o dólar sujeito a mais depreciação.

A semana foi de expressivo ajuste técnico do dólar no mundo, o que conduziu uma correção também no Brasil, com o mercado discutindo o ritmo de prováveis altas de juros nos Estados Unidos.

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Os investidores estrangeiros, por exemplo, venderam na B3 nesta semana, até esta quinta-feira (último dado disponível), US$ 1,7 bilhão entre contratos de dólar futuro, cupom cambial e swap cambial tradicional.

O dado sugere que especuladores que operam na Bolsa Mercantil de Chicago podem ter dado sequência a um movimento de redução de apostas contra a moeda brasileira. Na virada do ano, esse grupo de agentes financeiros, que costuma operar com posições de maior risco e muitas vezes direcionais, fez a maior compra líquida de reais em cerca de um mês.

"De acordo com nossas previsões de retorno total para 2022, real, rublo russo e baht tailandês devem ser as três moedas com melhor desempenho em 2022", disseram estrategistas do Bank of America em relatório. Eles veem essas moedas como "baratas".

A estimativa do BofA para o fim do ano é de taxa de câmbio nominal de R$ 5,70 por dólar, alta de 2,27% para o dólar e queda de 2,22% para o real. Contudo, os retornos totais trazem embutidas ainda as taxas de juros a termo, que têm como referência o juro básico da economia (a Selic).

O retorno implícito em contratos de balcão de taxa de câmbio a termo (NDFs, na sigla em inglês) de um ano estava em cerca de 11,4% ao ano, nas máximas desde o fim de 2016.

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