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Economia alemã vai encolher 9,8% no 2º tri pelo coronavírus, dizem institutos

MACRO-ALEMANHA-CORONAVIRUS:Economia alemã vai encolher 9,8% no 2º tri pelo coronavírus, dizem institutos

Economia|

Por Michelle Martin e Joseph Nasr

BERLIM (Reuters) - A economia da Alemanha, a maior da Europa, provavelmente encolherá 9,8% no segundo trimestre, seu maior declínio desde que os registros começaram em 1970, devido a medidas impostas para retardar a disseminação do coronavírus, disseram os principais institutos de pesquisa da Alemanha nesta quarta-feira.

Isso será mais do que o dobro da queda observada no primeiro trimestre de 2009, durante a crise financeira global, pontuaram os institutos.

A Alemanha está em isolamento há várias semanas. Escolas, lojas, restaurantes, instalações esportivas e outros serviços não essenciais fecharam e muitas empresas interromperam a produção para ajudar a retardar a propagação da doença.

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"Não é improvável que a crise se arraste mais do que o esperado e leve ao congelamento da produção", disse Timo Wollmershaeuser, economista do instituto Ifo, um dos grupos envolvidos na produção do relatório.

"Nesse cenário, a recessão será mais profunda, e a recuperação será mais lenta. Também será mais difícil para o governo impedir as empresas de falir", acrescentou.

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Os principais institutos de pesquisa econômica disseram que a economia alemã provavelmente encolheu 1,9% de janeiro a março. Como a Reuters informou anteriormente, eles apontaram que a economia do país deve encolher 4,2% este ano e crescer 5,8% no próximo ano.

"A pandemia de coronavírus está provocando uma profunda recessão na Alemanha", afirmaram os institutos, cujas previsões formam a base das próprias previsões econômicas do governo alemão.

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O governo alemão deve apresentar suas próprias previsões econômicas em 29 de abril.

Os institutos disseram que um pacote sem precedentes de 750 bilhões de euros aprovado no mês passado para mitigar o impacto econômico da crise fará com que a relação dívida/PIB da Alemanha chegue a 70% este ano, contra 60% antes do surto.

(Reportagem de Michelle Martin)

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