Ações e fundos imobiliários seguem os reflexos do cenário econômico
PixabayVocê sabia que existem investimentos que pagam dividendo mensal – parte do lucro atingido no período – e podem servir de complemento para o seu salário?
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Entre eles, os mais acessíveis são:
• FII (Fundo de Investimento Imobiliário)
• Ações
• Tesouro Direto
O alerta de Azevedo se deve porque o FII e as ações não são investimentos de renda fixa, ou seja, seu saldo total pode diminuir se houver desvalorização dos ativos (cota do fundo, taxa de juros e preço da ação que a pessoa comprou) durante um período.
Com o saldo baixo, o rendimento mensal também cai. Cabe ao investidor avaliar se mesmo com esse risco, é atrativo para ele ficar nessas aplicações por causa da antecipação dos rendimentos.
Vamos explicar cada um:
Investir em ações é como se você fosse sócio de uma empresa. Você compra uma cota – quantidade de ações – e passa a ter lucro ou prejuízo conforme o resultado da empresa.
O pagamento dos dividendos, como são chamados os lucros no mercado de capitais, pode ser mensal, trimestral ou anual.
A maioria das empresas operam com a terceira opção, mas não há uma regra.
Cada companhia também escolhe o quanto dará aos acionistas. Algumas chegam a pagar até 10% do valor da cotação no dividendo.
Apesar de rentável, o mercado de capitais é considerado de alto risco.
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Para Miguel de Oliveira, diretor executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), com a pandemia do coronavírus não é o momento para se investir em ações.
Oliveira destaca que muitas companhias não estão conseguindo bons resultados no cenário atual, o que torna as ações um investimento de risco.
Investir neste fundo é similar a ter um ou mais imóveis e receber o aluguel mensal do inquilino.
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Ao adquirir uma cota do fundo, você receberá uma parte dos aluguéis administrados pelos gestores.
Ele frisa, no entanto, que se o investidor comprar agora para um horizonte de 12 a 24 meses, o FII pode trazer um bom retorno
Ao comprar um título do Tesouro Direto pode-se dizer que o investidor está emprestando dinheiro ao governo e, em troca, receberá o valor acrescido de juros na data de vencimento.
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Os investimentos no Tesouro Direto possuem liquidez diária, ou seja, você pode resgatá-los a qualquer momento.
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Há três opções de títulos:
• Prefixados: são aqueles que têm taxa de juros fixa, ou seja, você já conhece no momento do investimento;
• Tesouro Selic: são títulos pós-fixados que possuem rentabilidade atrelada à Taxa Selic;
• Tesouro IPCA: a rentabilidade desse título está atrelada à inflação, medida pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, oferecem rendimento igual à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros.
Tanto os títulos prefixados quanto os do Tesouro IPCA geram renda a cada 6 meses.
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Ou seja, seus rendimentos são depositados na conta da sua corretora já com o desconto do IR (Imposto de Renda).
Atualmente os títulos prefixados pagam 4,30% ao ano e os do Tesouro IPCA pagam IPCA mais 2,79%.
Com os juros no patamar mais baixo da série histórica – a Selic (taxa básica de juros) está a 3% ao ano –, ter uma carteira de investimento rentável passou a exigir mais audácia do poupador.
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Aplicações de renda fixa, como CDB, CDI e poupança, ficaram menos atrativas por proporcionarem rendimento baixo.
Para Oliveira, no entanto, mesmo com a baixa rentabilidade das aplicações de renda fixa, elas são a melhor alternativa no momento.
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Oliveira também ressalta que com a taxa básica de juros baixa não é o momento para contar com rendimentos mensais dos investimentos.