Gastos podem levar a dívidas
Pixabay/ReproduçãoGastar mais do que se ganha e viver em um padrão de vida acima da sua realidade são duas das consequências da falta de educação financeira. Esse tipo de comportamento pode gerar muitas dificuldades e acarretar em futuras dívidas e inadimplência.
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Para ajustar o padrão de vida com o que ganha, Teresa Tayra, educadora financeira, diz que é necessário fazer um mapeamento de suas receitas e despesas.
A educadora ressalta que é importante estar atento a dois erros comuns:
• Contabilizar o salário bruto na receita ao invés de considerar apenas o valor líquido a receber; e
• Listar apenas gastos maiores e fixos no orçamento do mês.
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"Também é preciso se atentar aos inúmeros pequenos valores desembolsados ao longo do mês", afirma Tayra.
De acordo com Rejane Tamoto, planejadora financeira, esses são uns dos sinais de que a pessoa está gastando mais do que recebe.
Conseguir fazer uma reserva, segundo Teresa Tayra, é o primeiro passo para começar a investir no futuro e construir uma independência financeira.
Não conseguir fazer o pagamento total da fatura do cartão de crédito é mais um sinal de que o padrão de vida não está condizente com ao que ganha, aponta Ivan Sanches, educador financeiro.
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"As pessoas usam o cartão de crédito como extensor de salário, mas ele é um centralizador de pagamento", explica Tayra.
Sanches diz que o uso excessivo do cheque especial também demonstra um desalinhamento no padrão de vida.
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Assim como o cartão de crédito, Teresa Tayra reforça que o limite do cheque especial também não é um extensor de salário.
"Ele é um recurso para emergências, mas muitos já contam com ele para passar o mês", afirma a educadora.
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Tomar empréstimos para adquirir itens de consumo também pode retratar que a pessoa está vivendo um padrão de vida fora de sua própria realidade.
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"O primeiro de tudo é a própria pessoa querer", afirma Teresa Tayra.
Afinal, gastar menos do que se ganha é o primeiro passo para construir um futuro mais próspero.
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É preciso ter conhecimento da própria vida financeira e, em seguida, fazer o reconhecimento.
"Avaliar se tudo o que gasta realmente faz sentido. Agora que estamos em uma pandemia, tivemos tempo para refletir sobre outros valores", orienta Rejane Tamoto.
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Após essa reflexão será possível eliminar gastos que estão nas faturas no piloto automático.
Para estimular a mudança, Rejane aconselha que ao final do processo haja uma recompensa.
Fazer pesquisas de fornecedores também contribui para essa mudança, segundo Tamoto, pois "muitas vezes podemos encontrar algo melhor".
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Para isso é preciso ter disposição e contribuição de toda a familía, pois requer muito trabalho e muitas pessoas esbarram nesse quesito.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Márcia Rodrigues