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Eike Batista chega à 4ª tentativa de vender bens em novo leilão

Certame ocorrerá na segunda-feira (12) para vender títulos de dívida da mineradora britânica Anglo American 

Economia|

A diferença dos certames anteriores é que não haverá uma exigência de preço mínimo
A diferença dos certames anteriores é que não haverá uma exigência de preço mínimo A diferença dos certames anteriores é que não haverá uma exigência de preço mínimo

O ex-bilionário Eike Batista terá uma nova chance de vender seus títulos de dívida da mineradora britânica Anglo American e que foram incluídos na falência da mineradora MMX, conforme fontes a par do assunto. O quarto leilão desses bens está marcado para o fim da tarde da próxima segunda-feira (12).

A diferença dos certames anteriores é que não haverá uma exigência de preço mínimo. No entanto, será necessária a apresentação de garantia bancária de quem entregar a proposta.

Os nomes dos candidatos a comprarem os títulos seguirão os mesmos, informou uma fonte. Os envelopes já entregues com manifestação de interesse partiram dos bancos BTG Pactual e Credit Suisse. Também participam as gestoras estrangeiras OakTree e Vox Royalty, além da corretora Argenta Securities, empresa com sede nas Ilhas Virgens Britânicas e que chegou a fazer uma oferta de R$ 612 milhões.

No último leilão o preço mínimo foi de R$ 1,25 bilhão, já abaixo do primeiro leilão, cujo valor tinha sido estabelecido em R$ 1,8 bilhão. Na segunda-feira, o leilão foi marcado para às 18h.

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Os títulos de dívida que estão sendo negociados são da Anglo American, que hoje pertencem à massa falida da MMX, antiga mineradora do falido império EBX. O ativo vendido se trata de uma debênture participativa, que é um título de dívida que garante também uma fatia da geração de caixa da Anglo American.

Esse papel remonta da época em que Eike, ainda no auge, vendeu a antiga Minas-Rio à Anglo American, em 2008. Apesar desses títulos pertencerem a Eike, o dinheiro a ser arrecadado não irá para o seu bolso, mas sim para a massa falida da MMX. O banco de investimentos BR Partners foi a instituição financeira contratada para conduzir o processo.

Em junho, na primeira tentativa de venda desses títulos, foi colocado um preço mínimo de US$ 350 milhões – hoje cerca de R$ 1,8 bilhão. O único interessado na ocasião, contudo, foi um nome polêmico, de Renato Cruz Costa, dono do RC Group. Ele acabou sendo desqualificado pela existência de processos nos quais é acusado de estelionato e do não pagamento de dívidas.

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