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Dez dicas para educar financeiramente as crianças

Mesada, lista de presentes e o cartão de crédito podem ajudar futuro financeiro dos jovens

Economia|gholiveira

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Você fala sobre dinheiro com seus filhos? Caso você tenha respondido que não, é importante reavaliar a questão. Mesadas, semanadas, listas de presentes, atividades remuneradas e até mesmo o cartão de crédito podem auxiliar a planejar um futuro financeiro sólido para as crianças e evitar que elas se tornem adultos endividados. Confira dez dicas nas imagens seguintes
Mesada O educador financeiro Rafael Seabra explica que a noção em relação ao dinheiro começa a surgir após o processo de alfabetização. Com isso, ele esclarece que é importante criar uma forma para que a criança comece a gerenciar o próprio orçamento. No caso dos mais jovens, Seabra defende que o ideal é remunerar em períodos mais curtos de tempo. — Quando a criança é muito pequena, com seis, sete ou oito anos, ela ainda não tem a noção de gerenciar o dinheiro para um mês inteiro. Então, você pode dar uma semanada, baseada nas próprias condições financeiras e nos hábitos dos filhos. Segundo Seabra, é importante sempre alertar que aquele era o valor fixado para aquele período de tempo determinado. Ele esclarece ainda que essa é uma forma de preparar os filhos para a vida adulta. — À medida que ele vai crescendo, você pode ir aumentando o prazo, dando o dinheiro durante uma quinzena ou para o mês inteiro, porque é assim que os adultos gerenciam seus orçamentos
Ensine a juntar Para Seabra, é importante demonstrar às crianças que o valor que era recebe de mesada têm condições de ser multiplicado e resultar em um presente interessante no futuro. — Você pode demonstrar para a criança que não é porque ela recebe uma mesada de R$ 100 por mês, que ela só consegue comprar algo desse mesmo valor. Se você poupar todo mês parte desse valor, é possível comprar um videogame de R$ 600
Estímulo para poupar O educador financeiro defende que é importante criar um estímulo para a criança economizar e poupar dinheiro. — O pai pode negociar com a criança para cobrir com 10% tudo aquilo que for poupado da mesada. Então, se a criança recebe uma mesada de R$ 100 e consegue poupar R$ 20, o pai chega ao final do mês e dá mais R$ 2 como prêmio
Poupança Mesmo sem ser um fundo de investimento lucrativo com o atual patamar da taxa básica de juros, de 14,25% ao ano, Seabra acredita que a poupança pode ter um caráter educativo para as crianças que estão aprendendo sobre o rendimento do dinheiro que foi poupado. — Se você aplicou R$ 100 na poupança, no mês que vem pode trazer o extrato e mostrar que agora tem R$ 101 porque está em um fundo de investimento
Dica: não se arrependa! Mesmo depois de todas essas dicas, você encontrou preços menores depois que já ter fechado um negócio? Não fique deprimido. Afinal de contas, não quer dizer que você não teve um desconto, não é mesmo. E fique ligado, nos próximos dias sai um Guia de compras para o seu Natal!
Cartão de crédito Vilão de muitos adultos, o cartão de crédito pode servir como um aliado para ensinar os bons hábitos financeiros para as crianças. O educador financeiro Rafael Seabra avalia que gerenciar o dinheiro é mias fácil do que o cartão e, por isso, indica que os pais tenham o hábito de dar um dispositivo com limite baixo para os filhos. — Se ele for no shopping e comprar um produto de R$ 200 em quatro vezes no cartão de crédito, no próximo mês ele acha que vai ter o mesmo valor para gastar e ele vai ter R$ 50 a menos. Isso vai ser um choque. [...] Por mais que não seja um endividamento com juros, é uma coisa na qual ele comprometeu as próprias finanças
Atividades remuneradas Seabra esclarece que proporcionar ao filho determinadas atividades remuneradas faz a criança entender a maneira como se ganha dinheiro. Ele afirma que a questão é saudável não só pelo ponto de vista financeiro, mas também pode criar um estímulo empreendedor. — Você pode estimular seu filho a fazer atividades remuneradas, seja lavar um carro ou fazer brigadeiro em casa para vender no colégio. [...] Essas pequenas lições servem para que eles aprendam como funciona essa dinâmica de gerar dinheiro e entender que o dinheiro não nasce em árvore e não brota do caixa eletrônico. Existe um trabalho por trás para você ser remunerado por isso. No entanto, o educador financeiro ressalta que a dica não está relacionada a estimular um trabalho escravo ou pagar para o filho realizar tarefas de obrigação. — Isso não pode ser confundido com tarefas domésticas. As obrigações de um filho de limpar a casa e tirar boas notas não podem ser confundidas com remuneração. Você não pode dizer que vai pagar para o seu filho se ele tirar uma nota dez ou se ele lavar os pratos todos os dias. Isso ele tem que fazer sem ser remunerado
Não dê tudo Para Seabra, é importante que os pais não atendam a todos os desejos do filhos. O educador financeiro avalia que esse tipo de ação vai prejudicar o futuro financeiro das crianças. — Até determinada idade, as crianças não têm muita noção daquilo que é caro. Então, para eles fica aquela impressão de que “eu peço e meu pai me dá”. Quem cresce aprendendo que tem tudo aquilo que quer vai se tornar um adulto em que o pai dele vai se tornar o cartão de crédito
Ao comprar um livro escolar, 15,52% do valor pago pela apostila será destinado ao governo. Isso significa que, se o material custar R$ 100, R$ 15,52 serão só de impostos
Dê o exemplo Como última dica, Rafael Seabra afirma que “de nada adianta” tentar ensinar sobre as formas de utilizar corretamente o dinheiro sem passar o exemplo para os pequenos. — Os pais precisam passar a adotar hábitos mais saudáveis enquanto ensinam isso para os filhos. [...] Se você tem maus hábitos financeiros, seus filhos naturalmente vão tender a ter eles também. Vai ser muito difícil de contornar esse caminho

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Você fala sobre dinheiro com seus filhos? Caso você tenha respondido que não, é importante reavaliar a questão. Mesadas, semanadas, listas de presentes, atividades remuneradas e até mesmo o cartão de crédito podem auxiliar a planejar um futuro financeiro sólido para as crianças e evitar que elas se tornem adultos endividados. Confira dez dicas nas imagens seguintes
Mesada O educador financeiro Rafael Seabra explica que a noção em relação ao dinheiro começa a surgir após o processo de alfabetização. Com isso, ele esclarece que é importante criar uma forma para que a criança comece a gerenciar o próprio orçamento. No caso dos mais jovens, Seabra defende que o ideal é remunerar em períodos mais curtos de tempo. — Quando a criança é muito pequena, com seis, sete ou oito anos, ela ainda não tem a noção de gerenciar o dinheiro para um mês inteiro. Então, você pode dar uma semanada, baseada nas próprias condições financeiras e nos hábitos dos filhos. Segundo Seabra, é importante sempre alertar que aquele era o valor fixado para aquele período de tempo determinado. Ele esclarece ainda que essa é uma forma de preparar os filhos para a vida adulta. — À medida que ele vai crescendo, você pode ir aumentando o prazo, dando o dinheiro durante uma quinzena ou para o mês inteiro, porque é assim que os adultos gerenciam seus orçamentos
Ensine a juntar Para Seabra, é importante demonstrar às crianças que o valor que era recebe de mesada têm condições de ser multiplicado e resultar em um presente interessante no futuro. — Você pode demonstrar para a criança que não é porque ela recebe uma mesada de R$ 100 por mês, que ela só consegue comprar algo desse mesmo valor. Se você poupar todo mês parte desse valor, é possível comprar um videogame de R$ 600
Estímulo para poupar O educador financeiro defende que é importante criar um estímulo para a criança economizar e poupar dinheiro. — O pai pode negociar com a criança para cobrir com 10% tudo aquilo que for poupado da mesada. Então, se a criança recebe uma mesada de R$ 100 e consegue poupar R$ 20, o pai chega ao final do mês e dá mais R$ 2 como prêmio
Poupança Mesmo sem ser um fundo de investimento lucrativo com o atual patamar da taxa básica de juros, de 14,25% ao ano, Seabra acredita que a poupança pode ter um caráter educativo para as crianças que estão aprendendo sobre o rendimento do dinheiro que foi poupado. — Se você aplicou R$ 100 na poupança, no mês que vem pode trazer o extrato e mostrar que agora tem R$ 101 porque está em um fundo de investimento
Dica: não se arrependa! Mesmo depois de todas essas dicas, você encontrou preços menores depois que já ter fechado um negócio? Não fique deprimido. Afinal de contas, não quer dizer que você não teve um desconto, não é mesmo. E fique ligado, nos próximos dias sai um Guia de compras para o seu Natal!
Cartão de crédito Vilão de muitos adultos, o cartão de crédito pode servir como um aliado para ensinar os bons hábitos financeiros para as crianças. O educador financeiro Rafael Seabra avalia que gerenciar o dinheiro é mias fácil do que o cartão e, por isso, indica que os pais tenham o hábito de dar um dispositivo com limite baixo para os filhos. — Se ele for no shopping e comprar um produto de R$ 200 em quatro vezes no cartão de crédito, no próximo mês ele acha que vai ter o mesmo valor para gastar e ele vai ter R$ 50 a menos. Isso vai ser um choque. [...] Por mais que não seja um endividamento com juros, é uma coisa na qual ele comprometeu as próprias finanças
Atividades remuneradas Seabra esclarece que proporcionar ao filho determinadas atividades remuneradas faz a criança entender a maneira como se ganha dinheiro. Ele afirma que a questão é saudável não só pelo ponto de vista financeiro, mas também pode criar um estímulo empreendedor. — Você pode estimular seu filho a fazer atividades remuneradas, seja lavar um carro ou fazer brigadeiro em casa para vender no colégio. [...] Essas pequenas lições servem para que eles aprendam como funciona essa dinâmica de gerar dinheiro e entender que o dinheiro não nasce em árvore e não brota do caixa eletrônico. Existe um trabalho por trás para você ser remunerado por isso. No entanto, o educador financeiro ressalta que a dica não está relacionada a estimular um trabalho escravo ou pagar para o filho realizar tarefas de obrigação. — Isso não pode ser confundido com tarefas domésticas. As obrigações de um filho de limpar a casa e tirar boas notas não podem ser confundidas com remuneração. Você não pode dizer que vai pagar para o seu filho se ele tirar uma nota dez ou se ele lavar os pratos todos os dias. Isso ele tem que fazer sem ser remunerado
Não dê tudo Para Seabra, é importante que os pais não atendam a todos os desejos do filhos. O educador financeiro avalia que esse tipo de ação vai prejudicar o futuro financeiro das crianças. — Até determinada idade, as crianças não têm muita noção daquilo que é caro. Então, para eles fica aquela impressão de que “eu peço e meu pai me dá”. Quem cresce aprendendo que tem tudo aquilo que quer vai se tornar um adulto em que o pai dele vai se tornar o cartão de crédito
Ao comprar um livro escolar, 15,52% do valor pago pela apostila será destinado ao governo. Isso significa que, se o material custar R$ 100, R$ 15,52 serão só de impostos
Dê o exemplo Como última dica, Rafael Seabra afirma que “de nada adianta” tentar ensinar sobre as formas de utilizar corretamente o dinheiro sem passar o exemplo para os pequenos. — Os pais precisam passar a adotar hábitos mais saudáveis enquanto ensinam isso para os filhos. [...] Se você tem maus hábitos financeiros, seus filhos naturalmente vão tender a ter eles também. Vai ser muito difícil de contornar esse caminho

Você fala sobre dinheiro com seus filhos? Caso você tenha respondido que não, é importante reavaliar a questão. Mesadas, semanadas, listas de presentes, atividades remuneradas e até mesmo o cartão de crédito podem auxiliar a planejar um futuro financeiro sólido para as crianças e evitar que elas se tornem adultos endividados. Confira dez dicas nas imagens seguintes

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